Capítulo 21 - O Plano

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- Tomás, oque cê tá pensando com isso tudo? - Digo enquanto cuspo o sangue que ainda cai da minha testa.

- Você está aqui porque merece, pelo oque fez comigo. - Diz Tomás me olhando através de seu cabelo que cai sobre os olhos.

- Então você vai me matar? - Pergunto.

- Vou, pode ter certeza, não hoje, não amanhã, vou me divertir um pouco com você antes disso. - Diz ele vindo até mim, ele me mostra suas presas e seus olhos ficam vermelhos, ele puxa minha cabeça para o lado deixando meu pescoço exposto. Ele passa a língua e dá um risadinha.

- Vai se foder. - Digo e ele rapidamente enfia suas presas no meu pescoço, uma dor forte percorre todo meu corpo me fazendo gritar, ele para de morder e limpa sua boca com a mão.

- Eu volto já, vou pegar um curativo para você. - Diz Tomás deixando o porão.

A dor ainda percorre no meu corpo e consigo sentir o sangue jorrar pelo meu pescoço, minha visão embaça e minha cabeça doí.

- Socorro!! Liaaaam. - Tento gritar o mais alto que posso mas a dor é mais forte.





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Ouço passos vindo de cima e em seguida Tomás surge descendo as escadas, ele vem até mim com uns curativos, ele põe um em meu pescoço me fazendo gemer de dor, e em seguida põe um em minha testa.

- Pronto, não posso deixar você morrer por hemorragia, esse papel é meu. - Diz ele rindo.

- Você é um louco, eu deveria saber, sempre tão gentil, aparecendo do nada em todos os lugares que eu estava,se fazendo de bonzinho, você é só um filha da puta louco, sozinho, sabe oque eu acho, que na verdade você matou seus pais e muitas outras pessoas !- Digo.

Ele se aproxima rapidamente e agarra meu rosto.

- Cala boca seu merda, até que você gostava quando eu te comia não era. Admite. - Diz ele fitando meus olhos.

- Você é um psicopata de merda. - Digo e cuspo em sua rosto.

Ele limpa seu rosto e me dar um soco em seguida.

Balanço minha cabeça tentando não sentir tanto a dor !

- Você acha que não vão desconfiar quando eu não voltar para casa depois do trabalho? Esqueceu que Liam também é um vampiro, e é bem mais forte do que você por sinal. - Digo.

- Eu pensei, que bom que me lembrou. - Diz ele pegando algo no seu bolso de trás, ele me mostra meu celular.

Ele se aproxima de mim e agarra minha mão, puxando forte meu polegar até o bloqueio digital do meu celular, ele desbloqueia e começa a rir.

- Você é tão ingênuo. - Diz Tomás rindo. - Bom, vamos lá, oque eu escrevo, ah já sei..."Oi amor, hj vou sair um poco tarde do trabalho, não precisa vim me buscar, irei pra casa assim que meu chef me liberar, até mais tarde, beijos." Pronto, convincente para ele acreditar que você gosta mesmo dele, até outro cara vim e você trocar ele também.

- Vamos esperar pra ver quem é que vai morrer aqui. - Digo sorrindo e Tomás me dar mais um soco me fazendo desmaiar.





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Abro meus olhos lentamente e vejo que Tomás não está no porão, minha cabeça doí muito e minha visão está um pouco embaçada. Olho para os lados a procura de algo , não há nada, ele praticamente tirou todos os móveis, ele vinha planejando isso há muito tempo, acredito que até mesmo antes do acontecido com o Liam.

Tento mover a cadeira e ela saí um pouco do lugar virando para o lado direito, se eu conseguir chegar a escada, como é que eu vou subir ela? Ouço passos vindo de cima e movo minha cadeira para o lugar para que Tomás não perceba nada.

Ele entra no porão, desce as escadas e chega até mim.

Ele vai para de trás do refletor e põe algo no chão que estava segurando, não sei oque é pois não consegui ver devido a luz forte.

Ele pega uma cadeira e se senta na minha frente.

- Já se passaram da hora de você ter voltado e provavelmente sua amiga e seu namoradinho vão ficar preocupados e se perguntando onde você está. - Diz ele.

- É ai que você se ferra. - Digo.

- É aqui que você se engana. - Responde ele.

- Vou sair e pretendo demorar, vou pensar no que fazer com seus amiguinhos. - Diz ele se levantando e pegando um copo e uma garrafa que estavam atrás do refletor, ele enche o copo e aponta para mim.

- Toma , bebe. - Ordena ele.

- Cê acha que eu sou burro? Não vou tomar. - Digo.

- Ué, espera, você tá mesmo achando que eu te mataria envenenado? Meu deus Felipe, você não para de me impressionar. - Diz ele sentando de volta na cadeira e ficando mais perto de mim.

Ele me olha e começa a sorrir.

- Você achou mesmo que ia ser assim,eu não ia te contar mas vamos lá, eu não vou te matar com um tiro, nem vou cortar você em pedaços, nem arrancar unha por unha, não, isso seria pesado demais até para mim. Mas eu pensei em algo, eu vou te transformar em vampiro, eu mordi você agora a pouco mas enquanto você estava desacordado eu te dei meu sangue, mas da próxima vez eu não vou te dar, vou assistir sua transformação e te deixar faminto por três dias, é daí que entra seus amigos, você vai estar tão faminto que a primeira pessoa que aparecer você ira devora-lá, isso vai ser divertido de assistir, então só aí, depois de você se alimentar da sua amiga e do seu namorado , estarei aqui, pronto para arrancar sua cabeça. - Diz ele ainda sorrindo.

Meu coração acelera, não consigo segurar as lágrimas que começam a cair dos meus olhos, ele se diverte com tudo isso rindo alto.

- Você não vai escapar dessa Tomás! - Digo ainda chorando.

- Espera pra ver! - Diz ele.








Continua....

Um Vizinho EstranhoWo Geschichten leben. Entdecke jetzt