Capítulo 18

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Revisei pelo celular, de novo 🌚, pc da minha irmã tá pedindo arrego, mas cá estamos. Perdoem pelos erros ortográficos, li algumas vezes, mas cês sabem né, sempre vêm como intrusos.

Espero que gostem, ah, acho que daqui pra frente os capítulos vão estar bem legais 😉

Ah, ouçam essa musiquinha 👇🏼, ela é bem bonita, na vdd me lembra uma época boa da minha vida. Bom, chega de papo 😘

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“Você nunca vai estar sozinha
De agora em diante
Mesmo que você pense em desistir
Não vou deixá-la cair
Quando toda a esperança se for
Sei que você pode continuar
Nós vamos sobreviver a este mundo

Vou te abraçar até a dor passar.
Eu vou estar lá sempre
Eu não vou perder mais nenhum dia
Eu vou estar lá sempre
Eu não vou perder mais nenhum dia.”


Nickelback – Never Gonna Be Alone


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Maria saiu do prédio quase correndo, sem entender muito bem o que se passara há alguns minutos, e se culpava, mais uma vez, se culpava.

A mulher, tomada por remorso, decidiu mudar seu rumo, não tinha condições de chegar em casa daquela maneira, ainda mais quando os acontecimentos tão recentes não saiam de sua cabeça, pois, apesar de detestar aquele homem, não podia negar o quando ele a deixava tonta e sem direção.

Sem saber mais que caminho indicar para o taxista, Maria resolveu descer do carro após quase meia hora andando em círculos. O local não fazia parte dos lugares em que estava acostumada a frequentar, pelo contrário, talvez, em sua vasta existência, jamais houvesse posto os pés ali, o que era ótimo, assim não passaria pelo constrangimento de encontrar algum rosto familiar.

Ainda com o episódio fervilhando em sua mente, atordoando-a, pressionando-a, Maria entrou em uma lanchonete, razoavelmente cheia, e sentou-se na mesa mais afastada que havia ali, e ali, resolveu colocar seus pensamentos em ordem, ou ao menos tentar.

— Não está certo isso que você tá fazendo, Maria – sua voz era tão baixa, que ela mal a podia ouvir – você não pode se deixar levar pela lábia desse homem de novo. – Seu dedo indicador contornou a parte inferior do seu olho, impedindo uma lágrima de descer. – Será tão difícil entender isso? – Sua voz aumentou em algumas oitavas, mas ainda se encontrava baixa. – Não, eu não me permito isso, eu não vou me tornar refém dele, ele não vai me ferir de novo.

...

Passadas quase duas horas após o ocorrido, Maria então decide que era hora de retornar para casa. Para sua sorte, não encontrou ninguém ao chegar, menos mal, assim não teria que dar explicações sobre seu paradeiro.

Com suas pernas tão firmes quanto gelatina, Maria seguiu seu percurso até o quarto. Sua mente estava tão longe, que seu coração quase saiu pela boca ao passar pelo quarto de Giovana e ser abordada pela mesma.

— Ai criatura, quer me matar do coração? – Ela indagou com a mão no peito.

— Você tá na rua desde aquela hora? – A menina a olhou com certa desconfiança. – Onde você estava?

Encantos & DesencontrosWhere stories live. Discover now