Capítulo 27

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Heyy pessoinhas!! Bom, primeiro quero me desculpar por não ter aparecido semana passada, e não ter dado nenhuma satisfação. É que no final da semana passada, perdi um ente querido, e não tava com cabeça pra celular, redes sociais. Eu sei que vcs são compreensivas, e vão entender, mas quero me desculpar assim mesmo.

Segundo, desculpe pelos possíveis erros ortográficos, li e reli, mas eles sempre aparecem né, mas espero que estejam gostando.

Terceiro, se der, fiquem em casa, e se cuidem. Não deixem que os números virem nomes, é muito doloroso qnd isso acontece.

Enfim, é isso. Vamos lá!

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“Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora
Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?”


Caetano Veloso – Sozinho

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Giovana, que estava na cozinha, voltava tranquila para o cômodo com um copo de suco na mão, mesmo ouvindo tamanha gritaria, afinal, sabia que não sairia boa coisa tendo mãe e tia no mesmo ambiente. Porém a menina de desesperou ao ver o que a tia acabara de fazer. Num instante, o copo que estava em sua mão foi ao chão, e se fez em mil pedaços. Logo, ela correu até a mãe e tentou fazê-la voltar, mas foi em vão, Maria nem ao menos se mexeu.

— Mãe, por favor, acorda!

Em meios as lágrimas, ela suplicava para que a mãe desse sinal de vida, e seu coração se apertava ainda mais quando percebia que a mesma nem se movia.

— Alguém chama uma ambulância, pelo amor de Deus! – Gritou para ninguém em especial, mas alguns empregados que ouviram o barulho da queda também se faziam presentes no cômodo, logo se moveram, e foram pedir ajuda. – A culpa é sua, eu sei disso, você empurrou minha mãe da escada! – Ainda ajoelhada do lado da mãe, Giovana gritou para a tia que observava tudo do topo da escada.

— Você enlouqueceu, garota? Eu não fiz nada, sua mãe caiu sozinha. – Fabíola começou a descer a escada, e sem que a sobrinha a impedisse, saiu da mansão, fugindo da cena.

— Será que vocês vão deixar minha mãe morrer aqui, cadê essa ambulância que não chega?

— Calma Giovana, já ligaram pra ambulância, daqui a pouco eles estão aí. – Lourdes, uma das empregadas da casa, tocou em seu ombro, com paciência e ternura. – Sua mãe vai sair dessa bem, ela é forte.

— Ela tem que sair, eu não vou aceitar se acontecer alguma coisa com ela.

Em poucos minutos se ouvia o barulho das sirenes da ambulância. Os profissionais agiram com rapidez, a imobilizaram e partiram rumo ao hospital mais próximo. Giovana acompanhou a mãe, ainda preocupada, já que não sabia o estado em que se encontrava. Durante o caminho, fez algumas ligações rápidas, informando o acontecido.

O percurso até o hospital foi rápido, já que a ambulância fora abrindo passagem entre os carros, e logo estavam no estabelecimento. Giovana tentou seguir os médicos que levavam sua mãe na maca, mas fora impedida, e contra sua vontade, ficou aguardando na sala de espera.

Em menos de quinze minutos o pai e a irmã chegaram, encontrando-a segurando o choro, tentando ser forte, porém, quando avistou os dois, ela se jogou nos seus braços em prantos. Cláudio e Juliana foram receptivos a atitude da menina.

— Pai, a minha mãe... – Disse em lágrimas, com o rosto enterrado no peito do pai.

— O que foi que houve, Giovana? – Juliana perguntou. Sua voz havia desespero, faltava pouco para que ela também começasse a chorar.

Encantos & DesencontrosWhere stories live. Discover now