Capítulo 19

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Ei, vcs já lavaram as mãos hj? Se não, vão lá fazer a higienização direitinho, não quero ver ninguém passando mal, hein. Ah, não saiam de casa, se não for extremamente importante, vamos evitar que esse vírus se espalhe.

Primeiro, quero deixar claro que não entendo nada de moda, então relevem minha narração sobre o assunto, viu 😊

Segundo, quero dizer que esse capítulo é meu segundo capítulo preferido, foi dps de escrever esse capítulo que eu recebi o áudio mais lindo da minha querida Dri_Tekila, espero que vcs gostem tanto quanto eu,
eu o amo de vdd ❤️❤️

Bom, acho que é só isso, espero que gostem 😘😘😘

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“Você me chama, e eu caio aos seus pés
Como alguém poderia pedir por mais?
E o tempo que passamos separados são como facas em meu coração
Como alguém poderia pedir por mais?

Tentar não te amar, é o máximo que consigo fazer
Tentar não precisar de você está acabando comigo
Não consigo ver o lado bom, daqui no chão
E eu só continuo tentando, mas eu não sei para quê
Porque tentar não te amar
Só me faz te amar mais
Só me faz te amar mais.”


Nickelback – Trying Not To Love You


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Não demorou mais que vinte minutos para que Giovana chegasse em casa, e para sua sorte, não havia uma alma viva sequer na mansão, a não ser pelos empregados.

A menina segurou sua curiosidade ao decidir banhar-se antes de começar sua leitura, pois, em sua mente, aquele momento merecia mais do que olhos atentos. De banho tomado, e uma bandeja de biscoitinhos amanteigados a seu dispor, Giovana, que estava vestida apenas com um roupão fofinho, respirou fundo, e começou então a folear aquele caderno.

A primeira carta era de sua mãe para Estêvão. Não foi difícil abrí-la, já que a cola do lacre estava bem fraca e devido ao tempo também.

São Paulo, 20 de setembro de 1994

Estêvão,

Sei que pode soar meio bobo eu estar te escrevendo essa carta, já que saímos somente algumas vezes, mas eu sou boba mesmo. Só queria dizer que eu gosto de você, de estar com você, eu me sinto segura ao seu lado. Não sei se é amor, mas sei que é um sentimento tão bonito quanto. Me perdoe por não conseguir dizer isso quando estamos juntos, é que fico com um pouco de vergonha, mas saiba que você está presente nos meus pensamentos mais lindos.

Com amor, Maria.

***

São Paulo, 21 de setembro de 1994

Maria,

Fiquei muito surpreso e feliz lendo sua carta. Não me peça perdão, eu amo esse seu jeito tímido, só me faz querer estar ainda mais perto de você. Olha, eu não me sinto bem saindo às escondidas com você, mas é só por enquanto. Eu quero te assumir, e poder andar por todos os lugares segurando a sua mão, sem medo do que vão pensar a nosso respeito. Não vejo a hora de nos encontramos de novo, quero te encher te beijos, e poder sentir seu doce perfume.

Seu Estêvão.

***

São Paulo, 14 de outubro de 1994

Encantos & DesencontrosWhere stories live. Discover now