Day fourteen - Corn.

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Harry's POV

Domingo, 26 de setembro de 1943 - 01:16 AM.

- Que porra você quer? - Eu o encarei puto da vida quando abri a porta da cabine e dei de cara com ele.

- Lucy está no milho! - Ele simplesmente invadiu a merda do quarto e eu respirei fundo antes de fechar a porta.

- Eu sei que vou me arrepender por perguntar, mas...- Passei as mãos no rosto para tentar acordar se vez. - O quê? - Ele respirou fundo.

- A colega de quarto dela me disse! - Ele passou as mãos no cabelo. - Nós tínhamos marcado de nós encontrar às 1 da manhã, mas eu fui agora mesmo até a sua cabine e a garota disse que ela está no milho junto com Laurie e outra garotas! - Eu pisquei sem acreditar.

- Você deve ter sonhado...- Ele me interrompeu

- Eu não sonhei porra nenhuma! Nós havíamos combinado e agora ela está no milho. - Eu me sentei na minha cama.

- Estar no milho é um tipo de código? - Ele deu de ombros.

- Eu não sei, a garota só me disse isso!

- E por que você não a perguntou se não sabia que merda isso significava?! - Ele deu de ombros.

- Você vai me ajudar ou não?! - Eu franzi o cenho.

- O que diabos você quer que eu faça?! - Ele passou as mãos em seu rosto de forma enfurecida.

- Você é um maldito tenente, poderia tentar impedir seja lá o que estiver acontecendo com elas! - Eu neguei.

- Sinto muito, mas não posso fazer nada! - Deitei na minha cama e me cobri rezando internamente para ele desistir dessa ideia e ir embora.

- Eu tenho quase certeza que já mencionei isso, mas vou repetir para o caso de não ter entendido muito bem! - Ele puxou a coberta de cima de mim. - Laurie está com ela! - Eu me sentei na cama furioso.

- Você não se lembra quando eu disse que tive que fugir dela na noite passada?! Eu não posso ficar perto da garota, Morrison! - Esbravejei.

- O máximo que vai acontecer é o seu pau ficar duro na frente dela! A não ser que goste de transar com uma plateia ao seu redor o incentivando a meter mais forte, nada vai acontecer porque eu estarei lá, seu idiota covarde! - Eu peguei o meu travesseiro e joguei na cara dele com força.

- O que há de errado comigo!? Por que todo mundo acha que pode me chamar de covarde agora? - Me levantei bravo e fui procurar uma calça limpa.

- Porque é exatamente isso que você está sendo! É só uma garota, Jesus Cristo! - Ele jogou o meu travesseiro de volta na cama. - Vou esperar você lá fora! - A porta se bateu depois que ele saiu e eu soquei a maldita mesa dobrável antes de terminar de me vestir e sair.

Assim que saí o encontrei encostado no corredor fumando um cigarro.

- Me dá um! - Mandei e ele ergueu uma das sobrancelhas.

- Está nervoso por quê? - Me lançou um olhar sugestivo.

- Será que é por que você me acordou no meio da noite para ir procurar a sua namoradinha?! - Ele riu.

- Ou será que é por que você sabe que vai encontrar a Laurie? - Fechei os meus olhos e respirei fundo antes de abrir outra vez.

- Vai me dar a porra do cigarro ao não vai?! - Ele revirou os olhos.

- Cadê os seus? - Eu dei de ombros.

- Não sei, devo ter perdido! - Ele me entregou o cigarro junto com o seu isqueiro e começamos a caminhar para fora da área das cabines.

1943's Battle Where stories live. Discover now