═ 𝐈𝐈𝐈. Bem-vindas à Beacon Hills.

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às vezes, as pessoas só precisam de um pouco de gentileza


❛ às vezes, as pessoas só precisam de um pouco de gentileza ❜

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3 meses depois.

Hope não parava de chorar. Os serviços de energia e gás da casa ainda não haviam sido re-ligados, mesmo que já fizessem seis horas que elas haviam chegado na cidade. Velas iluminavam os cômodos e não tinha água quente nem mesmo para tomarem banho. Hayley estava começando a se desesperar, e Hope não parava de chorar.

— Oi, eu liguei há duas horas tentando solicitar... — Hayley se interrompeu quando a atendente voltou a pedir seus dados. — Não, eu sei disso, já tenho dois protocolos, só quero que liguem a energia ainda hoje. — A lareira na sala fornecia um pouco mais de luz agora que já havia anoitecido, mas não tinha a menor possibilidade de deixar o fogo aceso quando fossem dormir, então sim, ela estava meio desesperada para que aquelas pessoas fizessem o trabalho para o qual foram contratadas. — Escuta, eu tenho um bebê de dois anos aqui, e não tenho água quente ou luz, será que você pode...?

Hayley suspirou longamente apenas segundos depois, quando percebeu que aquilo não adiantaria de nada, qualquer pessoa que atendeu suas ligações nas últimas seis horas fizeram o mesmo procedimento e resultaram nas mesmas coisas, um monte enorme de nada. Ela desligou, jogando o celular sobre as almofadas do sofá antes de se virar e pegar Hope no carrinho.

— Tudo bem, querida. — Ela balança a menina suavemente, na esperança de acalmá-la, mas nada tem funcionado muito bem, e ela não consegue entender porque Hope parece tão irritada com tudo pela primeira vez na vida. — É, Beacon Hills parece uma excelente ideia agora. — Hayley ironiza para si mesma, lamentando sua mais recente decisão.

Lá fora, a audição de Hayley pode captar um som distante de sirene, antes dos ruídos de freios de um carro. Caminhando até a janela e puxando a cortina um pouco para o lado, a híbrida é capaz de ver uma viatura estacionar bem na frente de sua nova casa.

— E agora isso. — Resmunga, mal humorada, quando o policial caminha em direção à porta de entrada.

Ela sabe que precisa se livrar de qualquer suspeita rapidamente, porque não seria bom ter um policial investigando seu porão e descobrindo os quatro caixões guardando sua família. Na verdade, isso seria bem difícil de explicar.

É por isso que ela atende a porta antes mesmo do segundo toque da campainha, e não consegue se livrar da carranca exasperada em seu rosto. O policial parece meio surpreso, talvez até assustado, olhando entre ela e o bebê choroso em seu colo.

— Desculpe, posso ajudar?

— Ah, sim, claro. — Ele troca o peso de uma perna para a outra, apoiando as mãos nos quadris. — Alguns vizinhos fizeram uma denúncia de barulho e cheiro de fumaça. Preciso verificar se está tudo bem, senhora.

Hayley tem vontade de dizer que sim, tudo bem, nada foro do normal, e apenas dispensar a ajuda. Mas os últimos três meses batem com força em seu rosto. Desde que Freya ligou a si mesma e seus irmãos à Klaus, e todos caíram em uma espécie de sono mágico, a vida de Hayley se tornou um terrível caos.

𝐍𝐄𝐏𝐇𝐈𝐋𝐈𝐌  ━  ᵏˡᵃᵘˢ ᵐⁱᵏᵃᵉˡˢᵒⁿजहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें