𝐍𝐄𝐏𝐇𝐈𝐋𝐈𝐌 ━ ❛ Era estritamente proibido criar um nefilim. Ainda assim, ali estava ela, bem diante dos olhos de Klaus ❜
Arabella sabe que os anjos nunca atenderiam suas preces, porque ela era um pecado, um erro. Então, ela aprende a se s...
❛ você precisa continuar se movendo, porque o mundo não vai parar ❜
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Oito meses, foi o tempo que Hayley e Hope estiveram em Beacon Hills. Muitas coisas aconteceram nesses oito meses, principalmente coisas sobrenaturais em seus níveis mais bizarros.
Uma lista negra, Hayley e Hope estavam naquelas páginas, assim como todos os sobrenaturais de Beacon Hills; Berserkers, criaturas bizarras que pareciam sair direto de um mito mexicano; Quimeras, esses foram especialmente irritantes; A Besta de Gevaudan, Hayley acha que ainda vai ter alguns pesadelos com aquela coisa; e, então, Cavaleiros Fantasma saídos diretamente da Caçada Selvagem, apagando os moradores da cidade da existência e fazendo com que fossem esquecidos, até que não restasse ninguém.
Tudo isso, cada problema enorme que surgiu ao longo do caminho, por mais impossível que soasse, foi resolvido, deixados apenas como histórias de terror para aqueles que as haviam vivenciado.
A uma certa altura, Hayley conheceu a tão famosa matilha que protegia a cidade, aqueles de quem Arabella não parava de falar nos longos intervalos que fazia para ficar de babá de Hope, enquanto Hayley pesquisava maneiras de salvar os Mikaelson.
Eventualmente, todos eles se tornaram uma parte considerável de sua rotina. Stiles aparecia com frequência, trazendo jantar ou almoço para Bella e Hayley, todos se sentando no tapete da sala enquanto comiam e assistiam Hope engatinhar e cambalear e pelo cômodo. Mais de uma vez, Liam também se juntou à eles, provando a todos que Hope adorava suas visitas quando ela raramente trocava seu colo por qualquer outro.
Scott foi uma história meio diferente. Hayley esbarrou nele durante uma lua cheia, e pode-se dizer que não foi uma boa primeira impressão. Mas bastou uma única palavra de Bella e Scott deixou suas desconfianças de lado, além de oferecer a ajuda necessária para que Hayley não acabasse pisando em território perigoso a cada lua cheia. Lydia se aqueceu com ela assim que o restante da matilha pareceu aceitar sua presença permanente. Malia, bem, ela ainda estava aprendendo que relações humanas são mais complexas que no reino animal, mas não parecia querer rasgar Hayley em pedaços, e isso era um basta progresso.
Para sua própria consternação, Hayley se viu apegada àqueles jovens. Eles eram bons de uma maneira que ela não achou que veria um dia, altruístas de uma maneira quase perigosa para eles mesmos, e corajosos, determinados. Quebrados, todos eles, traumatizados de suas próprias maneiras, frequentemente soterrados em uma dor tão profunda que era difícil saber se veriam a luz de novo.
Ainda assim, eles não desistiram, não abriram mão de sua humanidade, e pareciam carregar em seus passos uma fé inabalável.
Então, sim, oito meses cheios de momentos em que Hayley poderia simplesmente ter virado as costas e fugido com sua filhinha. Mas ela ficou, não porque eles precisavam dela, não, mas porque ela aprendeu a ter fé naqueles adolescentes, e em tudo o que faziam.
