capítulo 22.

1.2K 132 42
                                    


ALANNA.

Acordei com meu celular tocando e quis tacar ele na parede

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Acordei com meu celular tocando e quis tacar ele na parede.

– quem é? - pergunto ainda de olhos fechados.

– é a sua melhor amiga passando para te avisar que nós vamos ao cinema hoje de tarde. - escutei a voz Mary de outro lado .

– não era você que estava querendo ficar trancada em casa chorando e alisando os chifres? - perguntei fazendo graça e me levantei da cama contra vontade.

– é mais mudei de idéia, não vou ficar em casa me lamentando por ter sido traída, e eu soube que tem filme novo estreiando. - a animação na sua voz era contagiante.

– tá bom , tá bom , de tarde a gente se encontra lá na frente. - nos despedimos e eu fui tomar um banho para ver se despertava.

Sai do banheiro , vesti uma roupa froxa e levinha, desci pra cozinha coloquei café na xícara e fiz dois mistos pra mim.

– bom dia flor do dia.- Nicolas entrou na cozinha me abraçando.

– oxi , tá doente é? - perguntei entranhando.

– é claro que não tia, ah e  você está muito bonita hoje sabia? - cruzei os braços e arqueei a sobrancelha.

– fala logo oque tu aprontou. - falei me virando para tirar os mistos da sanduicheira.

– mamãe vai me matar - ele disse e abaixou a cabeça - eu peguei o celular dela pra jogar , só que deu um probleminha...

– que probleminha? - pergunto mordendo o misto e tomando um gole.

– é que do nada o celular desligou e... apagou tudo. - já até prevejo que alguém vai apanhar hoje.

– gente... você tá lascado. - falei aquilo me segurando para não rir .

–Me ajuda. - Nicolas falou aquilo com voz de choro que me deu até pena.

– Nicolas Cruz Amorim,  pode começar a me explicar. - escuto a voz irritada da minha irmã.

– vixi Maria...

– mamãe,  a culpa não foi minha eu juro - meu sobrinho começou a chorar .

– então de quem foi?

– mãe eu juro que não queria apagar suas coisas, o celular fez isso sozinho. - o Nicolas já tava chorando de soluçar.

–para de chorar Nicolas que eu não vou te bater , a sua sorte foi que minhas coisas estavam na nuvem. - ela disse e se sentou na mesa - mais você tá de castigo , sem videogame , sem televisão e sem qualquer tecnologia.

– pegou leve. - falei colocando mais lenha na fogueira.

– eu sei que o Lucas vai deixar ele fazer as coisas mesmo...

– ah e você vai sair hoje de tarde? - perguntei vendo ela colocar laranjas no espremedor para fazer suco.

– não sei ,por que?

– é que eu vou no cinema mais a Mary, queria saber se podia me levar.

– hoje eu acordei um pouco enjoada e não tenho nenhum compromisso na cidade , pedi pro Júlio te levar. - ela disse e eu assenti. - mais me conta como que tá a relação com o Henrique.

– estranho , ainda tenho raiva dele , não vou perdoa fácil , mais ele disse que vai ser meu amigo. 

– Quero ver por quanto tempo. - ela disse me fazendo rir. - o pai meu falou que ele e a Bella estão querendo adotar uma criança.

– que legal , vai ser bom pra Bella.

Terminei do tomar café da manhã e ajudei a Letícia em algumas coisas porque ela tava bem enjoada hoje , arrumei meu quarto e fui fazer o almoço porque era 10 horas .

Terminei o almoço e recebi uma mensagem da Mary falando que ia levar um amigo dela , eu achei estranho mais concordei.

Almocei e fiz o Lucas lavar a louça,  me deitei ligando a TV e coloquei na Hora da venenosa.

***

– obrigada Júlio. - agradeci descendo do carro em frente ao cinema já vendo a Mary me esperando.

– quie isso senhorita Alanna , quando termina é só me ligar que eu venho buscá-la.  - assenti e fui ao encontro da minha amiga.

– e então aonde está seu amigo? - perguntei curiosa e ela sorriu apontando para atrás de mim.

Me virei dando de cara com Derek e o Théo.

– eles são seus amigos?!!

– sim , já se conhecem? - ela perguntou .

– eu e a Alanna somos amigos de infância. - Derek falou sorrindo e eu retribui.

–Alanna você por aqui? - escutei a voz do Henrique e congelei no lugar, isso não ia terminar bem.

SEU CORAÇÃO É MEU - Família Cruz | Livro 2.Where stories live. Discover now