capítulo 29.

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ALANNA.

Acordei com Camilla por cima de mim e dei um empurrão sem que a machucasse

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Acordei com Camilla por cima de mim e dei um empurrão sem que a machucasse.

– vai me matar asfixiada. - falei e ela me deu língua.

– que horas são?- Luana perguntou e eu olhei no celular.

– 7:58 da manhã.

– misericórdia minha mãe vai me matar, eu tinha que tá na cozinha as 6 e 30. - ela se levantou e correu para fora do quarto.

– bora se levantar que hoje a gente vai pegar minha filha.- escutei a voz da Bella e tomei um susto quando vi ela saindo do banheiro.

Camilla olhou pro pote de Nutella que estava vazio e correu pro banheiro.

–o pior da gravidez são os enjoos. - Bella comentou .

– por isso que eu não quero ter filhos tão cedo. - disse me levantando.

–o Henrique vai querer.

– eu não estou mais com o Henrique e é bem provável que a gente nunca mais volte. - falei tentando colocar isso na minha cabeça.

– eu sei que ele errou Alanna,  mas vocês fizeram o ritual não tem como voltar atrás. - Quando a Bella falou isso eu quase me bati por ter esquecido esse bendito ritual na árvore.

– essa lei foi mudada faz tempo.

– e você acha que isso para ele importa? - Camilla falou saindo do banheiro e enxugando o rosto. - não é querendo defender ele não, mais eu sou casada a sete anos com um homem da família Ribeiro e eu sei que eles não desistem nunca , podemos dizer que o Henrique está te dando um tempo porque ele sabe que errou.

– já nós duas nem esse tempo não tivemos. - Bella falou completando a frase da minha irmã. - Alanna,  quando um homem dessa família olha para uma mulher e o sentimento de posse nasce , é para sempre.

– vocês estam me assustando. - digo pensando no que elas falaram.

– não se assuste,  só estamos te alertando, o Giovanni quando a irmã postiça dele armou tudo que eu achasse que ele tinha me traido , eu quis ir embora mas ele surtou , me deixou em um dos apartamentos dele e veio para o Brasil com ela.

– mais ela não sofreu um acidente aqui?- pergunto me lembrando desse fato.

– tudo planejado,  ninguém tira a companheira de um Ribeiro e sai impune. - coloquei a mão na boca horrorizada com oque ela disse.

– está nos entendendo agora? Você pode fugir,  mais é inevitável,  é como se fosse uma doença genética que vai passando de pai para filho. ‐ Bella falou passando a mão sobre meus cabelos.

– você teve sorte Alanna- escutei a voz do Andrey e vi ele na porta. - Henrique aceitou a separação de vocês , sem te prender em algum lugar, sua irmã e suas tias praticamente não tiveram direito de escolha.

– nunca tinha pensado dessa maneira. - falei e fui pro banheiro , tranquei a porta , tirei a roupa e entrei de baixo da água gelada para aliviar os pensamentos.

***

Vesti roupas para frio e desci para tomar café,  vendo que estavam todos na mesa , me sentei e comi um pedaço de bolo com algumas e soco de laranja.

Depois de café da manhã,  a gente foi pro orfanato , na saída da mansão deu para perceber os saldados armados , além dos guardas que faziam nossa proteção.

Estava começando a neva , e a gente via os flocos de neve caindo sobre as folhas , chegamos no orfanato e entramos vendo uma mulher baixinha com um coque na cabeça.

– bom dia Sr e Sra Barkov, é um prazer recebe-los , a Alice já está esperando na minha sala. - ela falou e nos conduziu até uma sala onde tinha uma menininha sentada na cadeira , a criança assim que nos viu correu até a Bella.

– mamãe!!!

Alice - 4 anos.

Alice - 4 anos

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SEU CORAÇÃO É MEU - Família Cruz | Livro 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora