Haylei

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P.O.V Angel

Acordei e olhei ao redor sem lembrar onde eu estava. Olhei para a pequena pessoa que estava coberta ainda dormindo de costas para mim. Pelo cheiro era papai que nos abraçava. Sorri e fechei meus olhos mas logo abri quando senti uma outra presença no quarto. Tirei o braço do Klaus da minha cintura e me sentei com cuidado para não acordar ambos. Olhei ao redor com a visão noturna já que estava tudo escuro e vi o Jasper no canto do quarto me olhando meio assustado, o que ele está fazendo aqui? Fingi que não o vi ali e caminhei até o banheiro e me olhei no espelho, e suspirei cansada, a marca das correntes ainda estavam visíveis no meu pescoço e braços. Lavei meu rosto e prendi meus cabelos em um rabo de cavalo alto e sai do banheiro apagando a luz do mesmo em seguida. Ainda senti a presença do Jasper no quarto. Suspirei e sentei ao lado da Hope balançando a mesma, a gente tinha praticamente dormido o dia todo, ela se espreguiçou e me olhou.

-Mama?- perguntou sonolenta. Apenas sorri para ela.

- Nós dormimos o dia todo pequena loba. O que acha de irmos jantar?- Perguntei para a mesma que sorriu animada e pulou em meus braços me abraçando. Beijei seus cabelos macios brilhantes e suspirei. Olhei para o Klaus que dormia pesado sem camisa, ri baixinho junto de Hope. Acho que tivemos. A mesma ideia.

- O que acha de acordamos o papai -? Perguntei divertida para a mesma que sorriu também animada e rimos baixinho.

- Estou ouvindo tudo suas traidoras. - Nos assustamos com a voz do papai e demos um gritinho o que fez o mesmo rir. Jasper já não estava mais no quarto e sim na varanda. Ele estava curioso.  Papai me puxou me fazendo cair por cima do mesmo e a Hope subiu em cima de mim. Gargalhamos pelo ato da Hope.

- Tô com fome - Falamos juntas fazendo papai rir.

- Vamos jantar minhas jóias preciosas.- Falou brincalhão e Hope saiu de cima de mim me fazendo levantar e pegar a mesma no colo saindo do quarto e descendo as escadas com cuidado ouvindo os passos do pai atrás de nós.
Caminhei até a cozinha encontrando meus tios sentados na mesa jantando e conversando. Quando nos viram sorriram de lado nos cumprimentando. Sentamos e começamos a conversar coisas banais, nada pesado por que a Hope estava presente. Meu pai disse que queria conversar comigo depois do jantar, estranhei o fato dele não olhar nos meus olhos ele sempre que fala comigo olha nos meus olhos. Suspirei quando senti uma leve tontura ainda por causa do meu descontrole. Jantamos e meus tios saíram para caçar ficando só eu o Klaus e a Hope. Coloquei um desenho qualquer que a Hope gostava na sala de filmes, E segui o meu pai que estava sério desde que disse que queria conversar comigo. Suspirei curiosa e apreensiva. Entramos no escritório e sentei na cadeira e papai fez o mesmo na cadeira na minha frente. Ele me olhou.

- Love, você sabe que não gosto de enrolações. Então eu vou te falar. A haylei estava com problemas na alcatéia. E hoje a tarde recebemos a notícia sobre uma bruxa que estava carregada a ajudar na alcatéia. Todos da alcatéia foram assassinados por caçadores. Inclusive a Haylei. - Falou segurando minhas mãos. Minhas mãos já estavam tremendo. Oh Deus. Eu já chorava como um bebê sendo abraçado pelo pai depois de uma queda de bicicleta. Suspirei tentando me acalmar.

- E a Hope pai. Ela só tem cinco anos, ah meu deus. - Comecei a chorar de novo pensando na dor da minha pequena loba.

- Vai ficar tudo bem. Vamos dar um jeito minha luz.- Falou papai apreensivo. O olhei séria.

- Vamos contar a ela pai. Ela merece saber, ela é pequena, mas ela vai compreender, ela é inteligente e estaremos com ela.- Falei vendo sua expressão quase travessa. Ele suspirou pesado e eu o abracei e logo fui abraçada de volta.

- Por favor conversa com ela. De todos é você é a mais próxima dela. - Pediu e eu suspirei o pedindo para chamá-la. Haylei nunca foi próxima de Hope. Apenas quando Hope era uma bebê. A partir dos dois anos da hope ela já não estava próxima a menina. Quem cuidou da Hope sempre foi eu e a Rebekah. Sempre que ela se machucava quem estava lá era eu. Para praticar magia, sempre fui eu. Ela talvez me considere mais mãe dela do que a própria, suspirei pesado quando a mesma passou pela porta me olhando com desconfiança, sempre que quero conversar com a mesma eu que vou chamá-la. Dei leves batidinhas na cadeira do meu lado e a mesma sentou-se ainda me olhando desconfiada. Curiosa talvez!

 Curiosa talvez!

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A meia Irmã SwanWhere stories live. Discover now