A meia Irmã Swan

Charlie

P.O.V Angel

Depois de duas semanas Klaus me ligou falando que havia sido sequestrado mas que já estava tudo bem mas precisava retomar Nova Orleans do Marcel. Se passarem três semanas desde que estou ficando com o Jasper. Ele é muito gentil e amoroso comigo e a Hope. Sempre nos trata bem e nenhum momento vi maldade em seus olhos. Quando fala comigo sua voz é firme e suave. Ele me faz um bem danado, evoluímos bastante, não estou frequentando a escola ainda e não pretendo frequentar mais. Sempre de manhã eu e Hope estamos sempre  indo acampar em lugares diferentes da floresta. As vezes encontramos os Cullen que estavam caçando por perto e acabam ficando conosco o resto da tarde. Me aproximei mais de Rose e Alice que sempre vem aqui em casa para conversarmos ou até mesmo ir ao shopping o que estamos fazendo com muita sequência. Hope é feliz comigo mais sinto e vejo no seu olhar que ela sente falta da outra parte da família. Faço um feitiço de proteção em volta da casa só humanos e os Cullen podem passar da barreira. Ouço passos de duas pessoas se aproximando da minha casa. Reforço o feitiço e amarro meu cabelo em um rabo de cavalo por precaução. Vai tem luta. Já lutei com meus cabelos soltos e eles sempre ficam na frente dos olhos. Isso me aborrece. Espiei da janela vendo Bella e Charlie se aproximarem suspiro de desgosto mais ao mesmo tempo aliviada por ser eles e não inimigo da família. Solto meus cabelos fazendo que pareça uma cascata em minhas costas e ombros. Ele cresceu alguns centímetros. Antes ia até metade das costas mas agora vai quase na metade da bunda. Os escovei com os dedos desmanchando alguns embaraços que por ali se encontravam. Hope estava na sala pintando com um avental branco já sujo de tintas. Ela pegou este dom do pai e com um passar do tempo foi pegando a pratica. Suspiro pesado quando ouço a companhia tocar. Vou até a porta e a abro já sabendo de quem se travava.

- Olá Angel. - Charlie me cumprimentou e eu apenas acenei com a cabeça os olhando. Sai para fora fechando a porta atrás de mim. Não quero que essa cachorra e esse sonso entre dentro da minha casa.

- Olá Charlie. Olá cara pálida. - Os cumprimentei seca, mais educada como sempre.

- O que vocês estão fazendo aqui?- Perguntei erguendo uma sombrancelha Ambos parecem meio sem graça com a minha pergunta.

- Eu ainda sou seu pai Angel. E se você está na cidade irei vir te visitar. - Falou Charlie. O olhei com nojo mais não deixei transparecer.

- aham, e você veio me ver depois que eu estou na cidade, já faz dois meses. Fala logo o que você quer que eu tenho coisa para fazer. E infelizmente você é meu pai. - Falei o olhando nos olhos não demostrando nenhum sinal de sentimentos no rosto. Mas por dentro eu estava puro ódio.

- Está vendo pai. Não vale a pena tentar ser amigável. Ela não quer nem nos ver aqui. - Falou Bella com falsa tristeza. Fingida!

- O que aconteceu com você minha filha? Você era uma criança tão doce e carinhosa com todo mundo. Sempre demostrando toda a sua alegria. Agora você parece uma pessoa sem sentimentos. - Exclamou Charlie me olhando decepcionado. O que ele queria que eu os tratassem? Sorri sarcástica e fiz um feitiço silêncioso não querendo que a Hope ouça nossa discussão.

- Eu era doce e ingênua. Eu tenha cinco anos não sabia de nada da vida. E para de falar de mim quando pequena que você não me conhecia. Você apenas transou com a minha mãe e cá estou eu. Um caso fora do relacionamento e uma filha bastarda. Eu posso ter o seu DNA. Mas você nunca vai ser meu pai. Por que pai que é pai não abandona filho. Pai de verdade protege filho bastardo ou não com unhas e dentes. Você nunca me amou e cuidou de mim como cuidou da bella. Uma pessoa que se tornou tão ridícula como você. Vocês dois se merecem. Eu agradeço por minha mãe ter ido morar bem longe de você. Minha mãe morreu em um acidente quando ainda eu era pequena. Conheci pessoas maravilhosas que me criaram e me ensinaram como realmente a vida é. Graças a sua imprudência. Eu cresci forte e firme. Hoje eu tenho uma família que me ama. Um pai que ama. Tenho minha filha que me ama. E vocês só tem um ao outro. E moram na mesma casa mas mal se olham. Eu tive amor, carinho e respeito com eles. Coisas que eu nunca tive com você. - Exclamei e os dois pareciam envergonhados com a minha fala. Os olhos de Charlie se encheram de lágrimas. Talvez ele nunca tenha pensado em mim. Na minha situação a qual passei quando minha mãe morreu.