Capítulo 13

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Point of view Bianca Andrade

- Oi amigo... - Eu e Miguel entramos no carro.

- Bia, eu quero matar você. - ele ligou o automóvel e saímos.

- Relaxa Pinkinho, eu tô ótima. Amanhã 7h da manhã estamos de pé tranquilamente, certo?

- Espero, viu! O que você foi fazer lá?

- Nada, distrair a cabeça e tal.

- Quero saber cada detalhe, dona Bianca.

Não estava pronta para compartilhar com o mundo o que aconteceu naquele apartamento, mesmo que fosse o Miguel, uma das pessoas que eu mais confiava no mundo. Eu queria guardar o momento só pra mim um tempinho. Não foi uma simples ficada, foi algo diferente de qualquer coisa que já senti na vida, eu precisava me entender primeiro de tudo, precisava entender o que aconteceu.

Cheguei em casa e mandei uma mensagem para Rafaella a avisando. Ela respondeu apenas um "Ok". Queria entender o que ela estava pensando.

Point of view Rafaella Kalimann

Acordei no dia seguinte com a famosa ressaca e várias ligações perdidas da minha mãe, da Titchela, da minha assessora, da Bianca. Bianca. Eu não queria falar com ela, precisava pensar sozinha.

O beijo foi incrível, de longe o melhor que eu já havia dado na vida. Mas por que eu havia feito aquilo? Bianca é uma mulher extremamente linda, mas eu gostava de homens. Porém, eu não me arrependia, estava apenas com vergonha e confusa.

Mandei mensagem para quem importava e fui preparar um café. Meu telefone tocou novamente, era Titchela.

Gi: "Bom dia Rafaella! Melhorou do porre, querida?"

Eu: "Bom dia, Titchela. Que porre?"

Gi: "O Brasil viu seus stories com foto de drink, Rafaella. O Brasil só não tinha acesso às fotos de Boca Rosa no grupo das meninas com os mesmos drinks. Engraçado né?

Eu: "Nossa que coincidência."

Gi: "Eu vou ter que perguntar ou tu vai dizer?"

Eu: "Gi..."

Gi: "Ó, vem almoçar aqui com a gente! Você de folga hoje né?"

Eu: "Sim."

Gi: "Então, vem! E a tarde eu quero levar vocês pra ver o resultado final do meu ap."

Eu: " bom, daqui a pouco chego aí."

Gi: " te esperando, sua safada! Tchau Boca Rosa!"

Eu: " Ela não aqui!"

Gi: "Uma pena então. Beijo, Rafa."

Eu: "Beijo, Titchela."

Respirei fundo e me sentei por um momento. Olhei para minha sala, mais especificadamente para o tapete, e flashs da noite anterior vieram em minha mente. A maior pergunta para mim era "por que?", e a resposta era "porque senti vontade", mas por que senti vontade? Por que não queria que ela fosse embora? Por que tinha gostado? Por que queria evita-la para sempre agora?

Decidi parar de tentar conversar com meus divertidamente, tomei um remédio pra dor de cabeça e fui tomar um banho. Vesti uma roupa casual e saí.

Alguns segundos depois de tocar a campainha, Manu abriu a porta e semicerrou os olhos. Subiu nas pontinhas do pé, pegou no meu queixo e avaliou meu rosto.

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