Capítulo 25

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Gente eu mamei demais vocês interagindo no último cap, foi muito legal ver os comentários and novas carinhas por aqui também. Obrigadão!!

Cap bem rapidinho só pra esclarecer algumas coisas.

E vamos de fanficar.

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Point of view Rafaella Kalimann

Acordei no dia seguinte com meu celular tocando incansavelmente. Tentei ignorar várias vezes, mas a pessoa insistia. Ainda deitada alcancei o objeto na mesinha de apoio e o levei ao meu ouvido.

Eu: "Alô"

Gi: "Finalmente, Rafaella!"

Eu: "Titchela?"

Gi: "Não, o papai Noel. Sim, sou eu." - ela estava falando baixinho.

Eu: "Que? Que horas são?"

Gi: "Umas 9h."

Eu: "Oi? Não acredito que cê me ligando hora dessas não."

Gi: "É caso de vida ou morte."

Eu: "Por que cê sussurrando?"

Gi: "Rafa, eu trancada no banheiro e não sei o que fazer." - levantei, ficando atenta na conversa.

Eu: "Que banheiro?"

Gi: "Da casa da Marcela."

Eu: "O que? Meu Deus? Titchela."

Gi: "Me ajuda!"

Eu: "Não tenho como te ajudar, Gi."

Gi: "Eu com vergonha."

Eu: "Deixa de besteira, cês são muito amigas, precisa disso não."

Gi: "Eu vou falar o que, Rafa?"

Eu: "Uai, age normal, como sempre. Bom dia, tudo bem, dormiu bem?"

Gi: "Eu vou ficar aqui estudando como inventar o teletransporte e saio daqui depois que conseguir." - comecei a rir. "Para de rir!"

Eu: "Gi, eu vou desligar. Você para de besteira e vai falar com ela."

Gi: "Eu te odeio."

Eu: "Eu te amo, tchau."

Tentei voltar a dormir e falhei miseravelmente. Levantei, fiz minha higiene matinal e tomei um banho.

Fui até a cozinha, fiz um café e me encaminhei para a sacada do meu apartamento. Me sentei na cadeira que havia ali e fechei os olhos, sentindo o sol quente tocar minha pele.

Abri os olhos, tomando um gole do café amargo. O líquido desceu quente por meu corpo.

Imediatamente meus pensamentos se voltaram para a noite anterior. Desde o início da aventura com Bianca eu havia tentado me blindar contra sentimentos. Primeiro porque eu não queria pensar na minha sexualidade, no que Bia me fazia sentir. Segundo porque não queria perder a amizade dela. Terceiro porque não queria me magoar. Bia era uma mulher incrível, mas como ela mesma sempre disse, muito livre, e eu nunca fui assim. Na minha cabeça, ela jamais se apegaria, a prova disso para mim no início foi o episódio do banheiro ela e a Marcela.

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