Vinho - Cap 4

877 111 8
                                    


Estava deitada com a cabeça no peito dela, quando ouvi sua barriga roncar.

— Ia te levar pra jantar e olha você aí com fome!

Tentei me levantar, quando fui puxada de volta ao chão. Ela tinha um calor bom, um cheiro incrível. Nos beijamos longamente, o tesão era grande, nossos corpos arrepiados, eu passei para cima dela, quando agora a minha barriga roncou, e rimos bastante.
— É melhor pegar algo pra gente comer...

Como a lancha era própria de passeios sempre haviam coisas lá para consumo. E quando não estava alugada, um dos funcionários deixava tudo arrumado para sair com algum locatário.

— Marcos deixou uns sanduíches, uma bandeja de frios e — ergui uma garrafa — Vinho!

— Vinho é ótimo. Mas você pode beber, moça? Está pilotando este troço... E não está tomando remédios? — Ela me jogou um balde de água fria — Vem, senta aqui, deixa que eu pego, porque você está com essa coisa no pé.

— Traz uma soda pra mim – pedi contrariada enquanto ela trouxe os lanches e encheu as duas taças com vinho — mas você acabou de dizer que eu não pos... – Colocou o dedo indicador nos meus lábios, sibilando e me impedindo de falar.

— Sabia que o vinho é um dos principais elementos para os ciganos? Ele está presente para nós em várias ocasiões.

— Nós? Você é...

Keyla calou minha boca num beijo, agora mais intenso, bebeu na sua taça, enquanto segurava a minha nas mãos.
Me olhava com um ar malicioso, sedutor, quase misterioso. A noite estava especialmente bela, a lua cheia ia alto e batia nos seus cabelos. A cada gole que ela sorvia, minha boca enchia d'água, estava louca pelo vinho e por ela, que pousou a sua taça quase vazia sobre a mesinha ao nosso lado, e trouxe a outra até bem próximo da minha boca.

— Você não pode beber, mas eu... eu bebo por você. E em você.

Derramou o vinho gelado nos meus seios, me fazendo gemer pelo frio e desejo, sugando cada gota no meu corpo. Assim fez na minha barriga, e desceu.

Tomou todo o líquido que vinha de dentro de mim. Me olhando nos olhos, me fazendo tremer, me retorcer, gemer e querer gozar como nunca. E como eu gozei com a sensação da bebida gelada e da língua quente, que chupava e penetrava de forma alucinada.

Lua beijou minha boca, num gosto de álcool e gozo, continuava me penetrando com os dedos, com um olhar fixo nos meus olhos. Ela era tão misteriosa as vezes.

Me colocou em seu colo, encheu sua boca com vinho, e beijei-a para sugar o que ficou nela. A jovem pegava em minha cintura e me pressionava para baixo, de forma que meu quadril encontrava o dela. Estava explodindo de tesão, quando ela jogou mais vinho nos meus seios, que escorreram por mim até nossos sexos, eu rebolava com mais intensidade, vendo-a respirar ofegante, gemendo também.

— Goza pra mim! Goza que eu quero ver.

Suas palavras fizeram explodir um orgasmo incrível, eu a molhei inteira, tive vergonha de ter gozado dessa forma. Queria sair dali, mas ela continuava séria, roçando em mim e me olhando fixa. Eu já tinha gozado tudo que podia. Mas Keyla não parava. Rebolava mais e mais, mordia e chupava meus seios com fervor.

— Vamos gozar de novo. Junto comigo. Goza pra mim. – Sussurrava no meu ouvido.

— Eu acho que não aguento mais...

Mas era incrível como a voz dela reagia no meu corpo. E eu gozei. Molhei novamente, deixando meu gozo descer por suas pernas, fazendo-a chegar a seu ápice com um gemido surdo, o corpo rígido, caído pra traz. E eu ainda sentada sobre ela, com vergonha de ter molhado daquela forma no orgasmo.

Ela me puxou para deitar no seu peito com a respiração ofegante e sorrindo.

Não espera, Ela tá rindo de mim!!!

— Tá rindo do que? — Fiquei indignada e levantei a cabeça ao falar.

Ela me puxou de volta, beijando meu cabelo e acariciando meu rosto, olhando-me fixamente com desejo.
— Você é incrível. Sempre quis transar com uma mulher assim. Que gozasse dessa forma!

Eu não sabia se chorava, se ria... meu rosto estava pegando fogo, afundei no peito dela e suspirei fundo.
Eu morro de vergonha de gozar dessa forma que quase nunca me solto pra deixar isso acontecer

— Ei! Que foi? – Disse tentando puxar meu queixo.

— Não. Por favor. Tenho vergonha.

— Pare de bobeira, você é incrível.

E me aninhou em seus braços, beijou de novo meus cabelos, me acalmando.

E me aninhou em seus braços, beijou de novo meus cabelos, me acalmando.

Eu só queria que esse minuto fosse eterno.




tem novos contos no user

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

tem novos contos no user

@autoragiselilemos

Dê uma olhada lá...

Dê uma olhada lá

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
As Fases da Lua (Degustação)Where stories live. Discover now