Decida - Cap 10

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Ficamos abraçadas ali um bom tempo, vendo as meninas.
Mariana aprendeu como ninguém a arte do sexo.
keyla respirava tão forte, se pressionando contra mim, engolindo seco.

— Que foi?

— Nada, não sei...

— Tesão?

— Tô impressionada como ela nem se incomodou com a gente. Você é ex e trabalham juntas.

— Somos amigas. Sabemos tudo uma da outra

— Você já presenciou ela assim outras vezes?

— Várias! Ela não tem vergonha.

— E você?

— Acho que já deu pra perceber que vergonha é meu sobrenome. Mas no sexo não ligo. É como se eu fosse outra pessoa.

Ela sorriu, me beijou. De um jeito doce, virada pra mim, me prendendo na mureta.
Estava suave, com sua face mais angelical.

Ela é cheia de fases. Nunca sei quando está bem.

— Nunca transei com ninguém olhando. — Sussurrava.

— Mas vamos combinar que elas são um espetáculo. – Tentei não responder o comentário que fez.

Ela virou novamente para as duas.

Mari estava sentada sobre a menina, segurando os cabelos, sexos se tocando, gemiam ainda mais alto.

Lua pegou minhas mãos e levou dentro de seu short
— Olha isso...

Estava molhada, na verdade encharcada. Eu fiz pressão com a mão, ela tremeu inteira...
— Não faz isso... Não vou aguentar...

Continuei passeando dentro de seu short, ela cravou as unhas no meu braco, gemeu baixinho pra mim, seu corpo enrijeceu. E ela gozou tão rápido. Estava realmente excitada.
Ofegante pegou minha mão que saiu dela e pôs na boca, chupou com vontade, era lindo ver aquela cena. Ela estava linda, unhas feitas, maquiada, me olhava nos olhos enquanto chupava meus dedos.

— Assim eu vou gozar sem você nem me tocar.

— Goza! Eu quero ver!

Continuou chupando meus dedos, os apertava na boca, sugava com força, conduziu minha mão a seu peito duro, fiquei com a palma brincando com seus seios.

Ela se tocou, puta merda! Que tesão! Meu corpo doía de tesão. Eu latejava, a perna dela roçava no meio das minhas e não soltava meus dedos da boca.

— Puta que pariu eu vou gozar sem você me tocar...

— Goza Comigo!

Eu não aguentei, gozei mesmo sozinha, meu corpo reage muito fácil a qualquer estímulo.
Tirou a mão molhada do short, e foi minha vez de chupar seus dedos. Que delícia. Como ela era gostosa.

Me abraçou forte. Eu continuava de frente para as meninas, que haviam se deitado. Praticamente gozamos todas juntas. Keyla ficou quietinha no meus braços um bom tempo.

— Quer dizer que só eu preciso manter a seriedade profissional, né dona Mariana?

Keyla riu, com o rosto enfiado no meu pescoço, se escondendo.

— Fala sério patroa! Você bem que gostou do show!

— Depois a gente conversa! – disse tentando parecer furiosa.

— Vem pra cá! Deve estar cansada de ficar em pé aí!

Keyla ainda estava com o rosto afundado em mim.
— Você quer ir pra lá?

sacudiu a cabeça negativamente.

— Você está com vergonha? nunca imaginei ver você com vergonha.

— Ela é sua ex.

— Vem, vamos beber algo. Pelo menos água! Estou com a boca seca.

Saímos de mãos dadas. Uma sensação estranha me lembrou o primeiro dia. O dia que nos falamos a primeira vez.
As meninas ainda estavam nuas. Joguei uma toalha na Mari. E peguei uma água do cooler que ela levou.

— Se enrola porque eu não sou obrigada!

Mari acendeu um cigarro, ainda com os seios de fora, olhando pra Lua.

— Quer?

— Não, obrigada

O deck era grande, os tios de Mariana deixavam vários colchonetes com almofadas.
Lua deitou-se no meu colo, estava tensa ainda, eu acariciava seu cabelo, e beijava-lhe a nuca.

— Bonita ela, Amanda, que linda! – Mari estendeu a mão para tocar as costas de Lua.

Passou a mão em toda a coluna dela, que se arrepiou de novo, mas se aconchegou em mim. Eu segurei a mão de Mariana!

— Pode parar! – Tirei a mão dela de Keyla.

— Você tá apaixonada?

Filha da puta! Como pergunta isso na frente dela?!?!

Eu suspirei e engoli seco! Keyla nao falava nada.

— Olha Mari, não sei se ela é dessas meninas que você está acostumada a sair.

— Só eu?

— Tá, a gente está acostumada! Por favor, não fala mais merda!

— Não contou nada pra ela das suas aventuras né?

— Porra Mari, você bebeu quanto??

— Pouco...

— Cala essa porra dessa boca!

— Deixa ela saber e decidir por si mesma!

Lua continuava quietinha, encolhida no meu colo.
Mariana e a garota recomeçaram os amassos a menos de um metro de nós.

Eu a beijei na orelha.
— O que foi isso?

— Keyla, olha... Não liga pro que ela diz, já bebeu bastante.

— Você continua transando com ela?

— Não. Só com ela não. Algumas vezes nós saímos juntas com outras meninas. – Fiz uma pausa nervosa. — Te incomoda né? Vamos embora.

— Não... podemos ficar aqui. – Ela fixou o olhar nas outras.

— Você quer?

— Não sei... Você está mesmo apaixonada por mim?

— Sempre fui. Mesmo antes de te conhecer.

Os gemidos delas já estavam novamente no ar.

— Eu falei pra você não se envolver...

— Eu me envolvi quando te vi a primeira vez. Foi mais forte que eu. Mas você é livre. Estou aproveitando os momentos que tenho contigo, mas te respeito.

— Um dia você vai me entender.

Os gemidos e sussurros delas foram ficando mais altos, ela se sentou, olhando para elas. Arrepiada, me beijou.

— Você quer realmente ficar?

— Acho que sim. Quero te ver com ela.

— Não vou conseguir, eu me envolvi com você demais.

Nos beijamos intensamente, ela sentou-se no meu colo, deixando seus seios na altura da minha boca, foi ficando mais intenso...

As Fases da Lua (Degustação)Where stories live. Discover now