Sai de casa totalmente atordoada, ignorei Heyoon e Krystian e sai correndo, sem um destino real. Corri mais do que podia aguentar, os músculos da minha perna estavam se contraindo e meus pés queimavam, mas eu não queria parar, não queria ter que lidar com a atroz realidade.
Quando finalmente parei de correr me sentei no pequeno parque, e percebi que era o mesmo parque que ia com meu pai quando era menor, quando ainda acreditava que podia fazer tudo que quisesse. Hoje consegui ver o quanto a vida pode ser desastrosa para as pessoas, como ela é capaz de frustrar todos os seus sonhos de criança. Mas quem eu culparia pela minha situação? A vida? O destino? Esse bebê? É talvez ele fosse o culpado de tudo que está acontecendo agora, eu não o queria, nunca quis.
A minha vida seria totalmente diferente sem ele, meus planos, o meu destino. Mas agora estou condenada a uma vida infeliz e mórbida, se isso não fosse completamente horrível até poderia ser cômico. Imagina uma menina grávida de um príncipe, que logo irá se casar, poderia até ser um conto de fadas, mas está bem longe disso.
Depois de horas, talvez, não tinha certeza, me levantei e decidi encarar a minha "vida". Eu não tinha mas onde morar e pelo que vi seria apresentada amanhã como a nova princesa, talvez eu poderia fugir, não tinha com o que me preocupar mesmo. Minha família não me quer lá, e sei que eles daram um jeito. Esse bebê, bem, não sei ainda o que pensar dele. Mas eu poderia fugir, viveria uma vida normal, e não precisaria lidar com tudo aquilo. Mas o problema é: Para onde eu iria? Não tenho para onde ir, e ainda por cima grávida. O que faria com esse bebê?
- Oi. -Vi alguém se sentar do meu lado, seu rosto me era familiar. A sim era Heyoon, a ajudante de Lucca.
- Oi. - Me limitei a dizer, e depois ninguém disse mais nada. Heyoon olhava uma flor, enquanto arrancava suas pétalas.
Yoon- Não acho que tenha dado um golpe.- A olhei surpresa. Ela havia escutado?
- Você escutou?
Yoon: A rua inteira, não só eu. - Absorvi aquelas palavras, enquanto a vontade de me esconder e fugir daquele país se apossava mais de mim.
Yoon: Não acho que tenha dado um golpe.- Ela repetiu a frase.
- Obrigada, mas você nem me conhece.
Yoon: Sim, não te conheço. Mas apesar da minha pouca idade, conheço as pessoas, minha mãe sempre disse que sou capaz de ver a alma das pessoas. E sinceramente não creio que tenha feito isso. - Fiquei admirada com a sinceridade de suas nalavras. ela, ela confiava em mim, sem nem me conhecer. Resolvi contar toda a história a ela, a balada, a bebida, e agora o bebê. Ela me ouviu com atenção, sem esboça nenhuma reação.
Yoon:O que você pretende fazer? - Nem eu sabia responder aquela pergunta. O que eu realmente faria?
Any : Essa pergunta ainda é uma incógnita para mim. Não sei se devo me casar para que, esse bebê assuma o trono algum dia. Ou se devo fugir e viver uma vida normal e feliz.
Yoon: Desculpe mas, você tem poucas horas para tomar essa decisão. Amanhã será apresentada a todo o reino. Se deseja fugir essa é a hora. E ai o que você vai fazer?
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Oiii!
Continuamos com RANÇO da tia Pro
Erros, me falem
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Kisses, Ceci💜
