Capítulo 25 - Oh. Meu. Deus!

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*Recadinho da autora*

Vocês vão surtar com esse capítulo! Quero saber o que acharam.

Beijos!!!

*Fim do recadinho da autora*

Eu estou há dois meses servindo na congregação do pastor Phill. A princípio participei de uma classe inicial da Escola Bíblica Dominical, mas logo fui colocado na turma intermediária. Ajudei a construir o pequeno anexo onde seria a sala de música da igreja. Na verdade, eu e o Matthew trabalhamos juntos nisso. Sempre que tínhamos uma folga do serviço íamos lá ajudar os outros irmãos. 

Camille continuava em coma. Já eram três meses desde então. Grey me disse que os pulmões dela precisavam se adaptar à nova realidade, já que foram reduzidos em uma cirurgia de urgência que ela precisou fazer um tempo atrás. Os pais dela vieram visitá-la após as barreiras sanitárias serem liberadas e uma equipe de oração de nossa congregação sempre ia até lá conversar com ela. Eu ainda passava muito tempo contando como foi o meu dia. Às vezes me perguntava até quando eu vou precisar vê-la naquela situação. Mas respirava fundo e entendia que não é no meu tempo, mas no tempo de Deus. 

As coisas corriam bem no hospital. A doutora Bailey finalmente voltou após o seu grupo de pesquisa descobrir a vacina para o Vírus e estar na fase de distribuição e aplicação. Ficou muito triste pela situação de Camille e sempre que podia nos acompanhava nas reuniões de oração. Essas reuniões estavam sendo um evento à parte. Eu sempre via um amigo ou outro espiando sem querer aparecer. Meredith era uma delas. Qualquer dia desses eu ia convidá-la para um dos cultos. DeLuca tinha se mudado para a casa dela e Owen e Amelia finalmente se entenderam. Inclusive estavam querendo marcar a data para o casório, porém Hunt decidiu esperar mais um pouco até Camille acordar. Os dois frequentavam uma capelinha perto de sua casa e Amy até tinha trazido flores, o que realmente me impressionou. 

Teddy descobriu que estava grávida de Henry e agora já está com quatro meses. Estamos todos muito felizes com isso. Alex começou a namorar com Jo Wilson, a chefe dos residentes e está tão mudado que ninguém o reconheceria. Link de vez em quando passa aqui para ver como Camille está, mas quando soube que estávamos namorando manteve uma postura tão respeitosa que chega a ser engraçada. Minha mãe às vezes vinha me perturbar com uma história de que eu precisava seguir em frente e deixar de esperar que a minha namorada acordasse, mas eu não dava muito ouvidos. Percebia as outras mulheres flertando, mas estava comprometido a esperar a Camille. 

Sentei-me na cadeira de acompanhante que já era minha velha amiga e depois de orar e ler a bíblia comecei a contar as novidades que tinha. Por fim, falei da proposta do pastor Phill:

— Meu amor, o pastor Phill acha que agora já é a hora de me batizar. Eu fiquei pensativo sobre isso. Acho que o batismo é algo muito importante. Não sei se estou preparado, o que você acha?

Fiz silêncio como se esperasse pela vez dela de falar, então levei sua mão à minha boca e a beijei de olhos fechados. Levei um susto quando ouvi sua voz fraca soar no quarto silencioso. 

— Eu acho que seria uma ótima ideia, meu bem. — Abri os olhos imediatamente e ela me deu um sorriso tão fraco que se eu não estivesse familiarizado com aquele rostinho não poderia distinguir o que era aquela expressão. 

— Ai meu Deus! Ai meu Deus! Louvado seja Deus! — Eu a abraçava o máximo que podia julgando que ela ainda estava cheia de tubos e aparelhos. 

— Toma cuidado aí. — A sua voz era tão baixa que eu tinha que me esforçar para ouvir. 

— Me desculpe, me desculpe. — Falei rindo e chorando de felicidade. Em seguida percebi que precisava chamar alguém, mas ao mesmo tempo não queria sair do lado dela. Então gritei: — Enfermeira!!! Grey!!! Ela acordou!! Venham ver!

A nova chefe do TraumaWhere stories live. Discover now