𝔡𝔢𝔠𝔦𝔪𝔬 𝔭𝔯𝔦𝔪𝔢𝔦𝔯𝔬 |Jeongguk|

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11 pessoas

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11 pessoas.

11 pessoas já vieram perguntar se eu era o namorado de Jeongguk.

Eu já perdi a paciência, para falar a verdade. Foi um beijo de comemoração, e além do mais, o que eles tem a ver com isso?

Minha segunda-feira estava arruinada. Taehyung não aparece e não responde as minhas mensagens, ainda falta alguns minutos para o sinal bater e eu tenho a leve impressão de que estou sendo observado.

Pela droga do um corredor inteiro.

Abri meu armário meio atrapalhado e busquei por meu livro de física, meio a uma pilha de seis outros livros. Tomei um susto quando alguém gritou pelo corredor, e meu livro foi direto ao chão.

Junto com a minha dignidade.

— Jimin-ssi — ele gritou, de novo.

Eu ri de nervoso quase chorando de raiva ao pegar meu livro e reerguer meu rosto, encarando o moreno na minha frente.
Ele estava sorrindo bobo, enquanto chupava um pirulito vermelho em formato de coração. Isso era divertido pra ele, com certeza.

— Você quer morrer, não é? — perguntei amargurado, e ele teve a ousadia de acariciar meu cabelo. — Jeongguk. — grunhi seu nome e ele deu um passo para trás, afastando seu toque de mim e o pirolito da sua boca, num barulho alto e chamativo.

— Você não tem que dar satisfação pra ninguém, ok? Só ignora todos eles. — me confortou, antes de puxar meu maxilar para baixo, e por eu ter sido pego desprevenido, ele enfiou o doce em minha boca e seguiu em frente.

Me deixando para trás, com um corredor cheio pessoas fuxiqueiras me encarando chupar a sua baba em um doce.

Eu chupo coisas piores que um pirulito com sua baba!

Revirei os olhos e bati a porta do meu armário, seguindo para minha sala também, torcendo para Taehyung já estar lá dentro. Entretanto, por azar do destino, quando entrei pude confirmar que ele não estava lá.

Na hora da saída, eu continuava de mal humor. Ir embora da escola é um saco. Todos os dias o sinal bate e o corredor se enche com um amontoado de pessoas loucas para sair daquele lugar que as deixa insanas.

Tentei acompanhar o passo de quem estava na minha frente, preocupando-me de não pisar no pé de ninguém quando subitamente alguém puxou pela cintura para trás e minhas costas foram de encontro com um peitoral.

— Você ta bravo comigo? — era Jeongguk, com uma intonação gentil.

Por estarmos parados no meio, as pessoas que vinham atrás precisavam cortar paras os lados. Gguk era um empaca saída, e eu fazia parte disso.

— Não. — respondi ao me virar de frente a ele. — É só que, sei la. Você é famoso, ou o que? Todo mundo é interessado na sua vida amorosa. Eu eim.

— Vem cá, o que você ta falando pra eles? — perguntou, me encarando firmemente.

— Que foi só um beijo e que eles são fanfiquieros. Tsc. — respondi, balançando os ombros.

Ele me encarou silencioso e eu franzi a sobrancelha, esperando uma reação.

— O que foi? — perguntei e ele logo negou com a cabeça, encarando nossos pés com um sorriso contrariado.

— Nada não. Eu vou indo, minha mãe quer que eu vá comprar umas coisas no mercado antes de ir pra casa. Até, bro.

E ele me oferece um punho fechado. Ri de imediato da sua idiotisse mas, mesmo assim, toquei sua mão fechada com a minha. Bro, não namorado, ouviu escola?

Assim que conectamos nossas juntas, ele moveu a mão e segurou meu pulso por debaixo e aproximou meu punho do rosto.

Ele sorriu pequeno antes de deixar um beijinho na minha pele.

Com aquele maldito sorriso devasso, que foi crescendo conforme eu engolia em seco todo aquele sentimento estranho, ele caminhou de costas, me olhando, e só depois de uns cinco passos ele se virou e continuou o caminho de frente se misturando com todas as outras pessoas.

Me deixando para trás, pensativo, perdido, atordoado. Apenas suspirei, viajando no seu olhar, no seu sorriso, nos seus atos. Cada pequena atitude dele para comigo, me consumia como um leão faminto, em que nessa história animalesca, eu sou um pedaço suculento de carne.

Eu queria poder dizer que ele não podia fazer aquilo comigo, ele não podia me tratar assim e não dizer no final que gostava de mim e que me queria para ele.

— Você tá ferrado, Jimin-ssi.

Sussurrei, olhando a minha mão que queimava, num lugarzinho específico,

pelo beijo de Jeongguk.

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