⊱Onze⊰

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á estava eu novamente.

Na minha cabeça, resolvi parar de me prometer estar ali novamente, já que eu não estava conseguindo cumprir aquela promessa para mim mesmo. Minha dignidade estava no chão, mas pelo menos só eu sabia disso. Enquanto tinha uma discussão mental comigo mesmo, entrava no apartamento com Henrique logo atrás de mim.

A primeira coisa que eu notei foi o sofá e logo me lembrei dos momentos vividos ali da última vez que estive ali. Podia escutar os gemidos dados por Henrique enquanto eu o chupava incessantemente. Lembro-me do seu cacete. Como era grande. Mau conseguia pô-lo por inteiro na boca. Ele até tentou enfiá-lo um pouco mais fundo pela minha garganta, mas eu não consegui engolir tudo.

Henrique fechou a porta atrás de mim. Se dá primeira vez que estive ali senti que estava revivendo tudo novamente, agora ainda mais, pois essa sensação me acompanharia do começo ao fim do ato.

Eu me virei em sua direção. Ele estava folgando a gravata como costumava fazer assim que entrava em casa. Ele sorriu para mim e eu fiz o mesmo. Ele caminhou na minha direção e eu tive a certeza de que ele iria me beijar naquele momento, porém ele passou por mim e colocou uma mala que estava carregando sobre a mesinha de frente para o sofá. Virei novamente em sua direção encontrando os seus olhos profundos e penetrantes que fazia as batidas do meu coração quase errarem o compasso.

― Eu não achei que iria te ver novamente André! ― confessou Henrique ao se sentar e cruzar as pernas.

― Bem, eu também! ― disse meneando a cabeça.

Ele riu e fiz o mesmo, dando uma risadinha nervosa.

― Estou feliz que você voltou André! ― admitiu ele. ― Estou realmente feliz que você veio. Estava mesmo precisando relaxar um pouco. Está tudo uma loucura lá na empresa.

― Então tudo encaixou como uma luva! ― falei me aproximando um pouco mais e sentando-me ao seu lado.

― Pois é!

Um pequeno minuto de silêncio se fez entre nós de uma maneira que pude ouvir sua respiração. Ele me olhava sério e eu quis por um segundo saber o que se passava na sua cabeça naquele momento. No fundo talvez eu soubesse, mas ainda sim tinha certeza curiosidade. O ser humano em si tem curiosidade em saber o que se passa na mente de outra pessoa, mesmo que aquilo não tenha nada a ver com você.

― Sabe André ― começou Henrique a dizer. ―, eu queria tentar uma coisa hoje com você.

Sua voz era um tanto carregada. Senti um certo arrepio percorrer o meu corpo. Quando ele falou aquilo, pensei automaticamente em algemas e chicotes. Ricos tinham mania de serem excêntricos, portanto eu tinha medo do que poderia vir a seguir. Ele inclinou o corpo para a frente apoiando seus braços nas suas coxas. Pelo meu coração passava uma onda fria que me fazia ficar ávido esperando pelo que quer que fosse sair da boca de Henrique.

― Você por um acaso já transou no banho?

Balancei a cabeça em negativa. Eu nunca havia feito aquilo na minha vida, apesar de ver muitas vezes em filmes. Não sabia qual poderia ser a sensação de uma transa molhada. Uma curiosidade latente me preencheu e eu queria saber agora como seria.

― Que tal se fôssemos agora?

Contrai meus lábios e concordei com um gesto de cabeça. Henrique imediatamente pegou minha mão e me levou até o seu banheiro. Ele abriu a porta sem soltar a minha mão e me conduziu para dentro. Ele me jogou contra a parede e começou a me beijar vorazmente como se sua vida dependesse terminantemente daquilo. Suas mãos tiravam o blazer, enquanto sua boca ainda estava colada na minha e eu o ajudei com aquilo. Ele começou a desabotoar suas camisas de botão e assim que todos os botões foram desconectados, ele jogou q camisa no chão do banheiro assim como fez com o blazer. Agora seu peitoral estava completamente nu.

Quem dá mais por ele?Where stories live. Discover now