Capítulo 10.

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Pov. Autor
A noite foi difícil para Draco Malfoy, que teve pesadelos com seu pai o forçando a ser comensal da morte. Ele não queria aquilo para si, não queria fazer parte das maldades e muito menos ter que machucar a pessoa que agora era seu amigo.
Draco levantou preguiçosamente da cama, torcendo para conseguir esquecer daquilo. Hoje teria aula com seu padrinho e não estava muito animado com isso. Snape o superestimava, esperava que ele fizesse tudo com perfeição e não deixava que ele arcasse com as consequências ao errar algo.
Na opinião de Draco (e de quase todos os alunos de hogwarts) isso era errado pois ele não aprenderia com os próprios erros.

Ele balançou a cabeça levemente, querendo espantar os pensamentos e os pesadelos. Draco tomou seu banho e se arrumou, já imaginando como seu dia seria e se lembrando da noite anterior. O calor de ter Potter em seu colo o fez sorrir, mas logo seu sorriso foi substituído por uma gargalhada quando voltou para o quarto e deu de cara com Blaise sentado na cama com a boca babada e com cara de zumbi.

—Draco: Acorda, bela adormecida.

—Blaise: Draco se você não for ir para casa do caralho, eu juro que te levo para lá a chutes.

Draco riu novamente, mas ficou quieto esperando o amigo se arrumar para irem para aula.
Em outro dormitório estava Pansy. Por algum motivo ela sentia algum desconforto, como se algo ruim fosse acontecer e ela não soubesse dizer o que aconteceria. Mas decidiu por ignorar essa sensação e se arrumar para ir a aula.

Já na sala comunal da Grifinória, Hermione esperava ansiosamente por seu melhor amigo e seu namorado. Ela estava com um livro na mão e seu material na outra, olhando para o relógio a cada minuto.
Harry não demorou a descer com Rony ao seu lado, os três se cumprimentaram e foram para o café da manhã. Logo depois teriam aula de defesa contra as artes das Trevas e não queria chegar atrasado senão Snape daria um jeito de tirar mais do que o necessário de pontos da Grifinória.
O trio de ouro se encontrou com o trio de prata na entrada do salão principal. Eles se cumprimentaram e seguiram seu caminho para o café.

—Harry: Bom dia, Gina.

—Gina: Bom dia, gente.

—Rony: Onde você foi ontem? Cheguei no salão comunal e não te vi.

Gina: Ah, eu levei a Luna até o salão comunal da Corvinal e ficamos conversando- A ruiva deu de ombros.

O café da manhã se seguiu e rapidamente eles já estavam indo para a aula de defesa contra as artes das Trevas. Snape iria ensinar como bloquear ataques simples e escolheu duplas para isso. Fazendo Draco ficar contra Harry, Hermione contra Pansy, Rony contra Blaise e assim seguindo por toda turma. A aula começou e correu tudo bem, até a hora em que um dos alunos da Sonserina mirou seu ataque para Hermione, que recebeu o feitiço em cheio e caiu no chão. Pansy sentiu uma dor no peito sem conseguir explicar e Rony correu acompanhado de Harry até a amiga. Hermione estava desmaiada e Snape veio rápido.

—Snape: Quem fez isso? -Snape olhou para todos com um olhar mortal, fazendo a maioria dos alunos lá presente se arrepiarem.

—Pansy: Foi o Crabbe, senhor.

—Snape: Menos 5 pontos para a Sonserina. E vocês dois, voltem para aula que eu levarei a senhorita Granger para a enfermaria. -Snape teria tirado muito mais pontos se o ataque tivesse vindo da Grifinória, mas não poderia deixar de punir o sonserino por colocar a vida de outra pessoa em risco.

Snape levou Hermione para a enfermaria e deixou os alunos na sala, que ficaram conversando sobre o ocorrido. Rony foi até Crabbe para lhe lançar um feitiço mas se surpreendeu ao ver Pansy sendo mais rápida e lhe dando um soco.

Amor inesperado. ~Drarry Where stories live. Discover now