Capítulo 15.

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Pov. Pansy
Se passaram 4 dias desde que Potter levou um balaço na cabeça. Todo dia Draco vai lá visitar ele, segura a mão do mesmo e tenta impedir as lágrimas de descerem. Olhar para Draco sofrendo me parte o coração em mil pedaços... Harry é mesmo importante para Draco. Não é como se eu tivesse ciúmes, apesar de ter um pouco de medo de Draco me deixar, mas eu realmente gosto de Potter. Ele é um garoto muito legal, divertido e faz o Draco feliz. Os amigos de Potter também o visitavam sempre e cada vez que a gente se encontravaa, nós conversávamos e tentávamos falhamente fingir que não estávamos surtando por Potter não ter acordado até agora. Madame Pomfrey fez mais exames depois que se passaram 2 dias e ele não acordou, Draco já estava com olheiras terríveis e não comia direito.
Eu apesar de estar preocupada tentava ao máximo animar o grupo, lembrando a eles do feriado que teríamos semana que vem.
Eu sentia muita necessidade de confortar eles, principalmente Draco que parecia ser o que mais estava sofrendo.

Pov. Harry
Minha cabeça latejava, eu estava preso dentro de um labirinto revivendo cada morte das pessoas que eu amava. Primeiro meu pai, depois minha mãe, aí Sirius e por último meus amigos. Os gritos deles dizendo que era culpa minha, gritando que se eu não tivesse nascido nada daquilo teria acontecido. A voz de Draco ecoava pela minha cabeça, várias e várias vezes! Ele me chamava de assassino e isso me fazia chorar. Voldemort ria de todo meu desespero. Tentei gritar, chamar aquele nojento de todos os piores nomes possíveis, mas minha voz não saía. Minha garganta parecia sangrar toda vez que eu tentava gritar e não emitia som algum. Eu estava preso. Voldemort estava me torturando e eu não sabia como impedir essa merda. E aconteceu tudo de novo, meu pai, minha mãe, Sirius, meus amigos, Draco.

Pov. Draco
A aula tinha acabado e eu fiz meu caminho novamente para a enfermaria. Eu não dormia bem fazia dias, ficar longe de Harry era uma tortura do cacete, doía como o inferno ver Harry deitado numa cama pálido e respirando fracamente. Quando chego a enfermaria, vejo Harry aflito na cama. Corro para perto dele, achando que ele estava acordado. Mas não estava, ele parecia estar sonhando ou melhor, tendo um pesadelo. Ele estava suado, com uma expressão de terror e seu nariz sangrava como se tivesse apanhado. Meu coração aperta de maneiras que eu não sabia que dava para se apertar e seguro a mão de Potter. Aperto forte tentando o chamar, mas ele nem sequer se mexe. Beijo a testa de Harry e faço um carinho nos cabelos dele. Até escutar Harry sussurrando meu nome e logo em seguida pedir desculpas. Olho para seu rosto e vejo que ele ainda estava de olhos fechados.

—Draco: Você não tem que me pedir desculpas por nada, Harry. -Sussurro perto ao ouvido de Harry e sinto um aperto na minha mão.

—Harry: Draco? -Olho para ele que estava com os olhos abertos, tentando se acostumar com a claridade.

Meu coração se alivia automaticamente e eu puxo o rosto de Harry para um beijo. Ele de começo ficou sem reação, mas logo correspondeu ao beijo segurando minha mão. Encosto nossas testas e suspiro.

—Draco: Eu estava com tanto medo de ficar sem você, seu idiota.

—Harry: Obrigado pela parte que me toca. -Harry fala baixinho, pois deveria estar com dor. -Onde eu estou?

—Mione: Está na enfermaria, um balaço te acertou na cabeça.

—Draco: De onde você veio? Brotou do chão foi? -Me viro e vejo Blaise, Granger, Weasley e Pansy.

—Blaise: Nós estávamos aqui quando o Harry acordou e vimos você assediando ele.

—Harry: Você me assediou, Malfoy? -Harry pergunta brincalhão.

Draco: É claro que não.

—Pansy: Como se sente Harry?

—Harry: Sinto que minha cabeça vai explodir.

—Rony: Quando eu disse para você quebrar a cabeça eu não falei literalmente, mano.

Harry riu um pouco e o som da risada dele preencheu meu coração. Qualquer preocupação com tudo parecia ter sumido por alguns minutos e eu só desejei estar com  ele desse jeito para sempre. Eu tô ficando muito apaixonado por esse garoto, não é possível!

—Mione: Se você não fechar a boca vai babar no Harry, Malfoy.

—Draco: Vai pra porra, Granger. -Eu falo, mas eu não estava realmente irritado. Na verdade eu estava sorrindo e me divertindo, esconder meus sentimentos por Harry não era mais algo que eu me preocupava tanto assim.

—Blaise: Acho que a gente deveria chamar a madame Pomfrey, não é?

—Rony: Eu vou com você procurar por ela.

E os dois saíram pela porta da enfermaria, enquanto Hermione e Pansy falavam sobre as anotações que iriam emprestar a Harry depois. Me aproximo de Harry ainda segurando sua mão, Harry agora já estava sentado e eu sento ao seu lado, para ele deitar a cabeça em meu ombro.

—Draco: Você estava tendo pesadelos, não estava? -Sussurro enquanto faço carinho nos cabelos de Harry que assente calmamente. -Quando se sentir pronto, pode me contar, tá bom?
Harry fez que sim com a cabeça e se aconchegou mais a mim, que passo os braços pelo ombro dele. Logo madame Pomfrey chega e nos separa para fazer exames em Harry. A princípio Harry estava bem, só iria precisar tomar algumas poções para melhorar as dores na cabeça e evitar o sangramento.

Momentos depois Harry já estava liberado para ir para o salão comunal da Grifinória tomar um banho e ir jantar. Acompanhei ele com nossos amigos até o corredor do salão comunal da Grifinória e nos viramos antes de ouvirmos a senha para não dar confusão. Vou com meus amigos para o salão principal para jantar.

—Pansy: Você está mesmo gostando desse garoto, né Draquinho?

—Draco: Mais do que eu gostaria de admitir e para de me chamar assim.

—Blaise: Aproveita o feriado para afogar o ganso. -Blaise me olhou com uma cara maliciosa e eu corei com a ideia de ter Harry nu na minha cama.

—Draco: Larga de ser pervertido, Blaise.

—Blaise: Uau, você tímido e não só pensando em sexo? Está mesmo gostando desse cara.

—Draco: Pois é, cara. Quem diria que quem eu mais irritava era quem eu mais desejava?

—Pansy: Só todo o mundo da face da terra? Pelo amor de Merlin você quase babava quando Potter aparecia arrumado, ficava cheio de ciúmes quando ele estava com alguém e fazia de tudo para chamar a atenção dele. Você é uma verdadeira cadelinha por Harry Potter, Draco. O único lerdo que não viu isso foi o próprio Potter.

Eu pisco lentamente, espantado. Eu gostava esse tempo todo de Potter e não sabia? Puta merda, todo mundo devia rir de mim por ser tão óbvio.

—Draco: Tá, tá vamos esquecer esse assunto e ir comer que eu estou com fome. -nós entramos no salão principal e quando nos sentamos Dumbledore começou um discurso.

—Dumbledore: Caríssimos alunos, como sabem na segunda feira nós entramos na semana em que foi feita a fundação de Hogwarts. Como presente teremos uma semana inteira sem aulas e quem quiser pode ir visitar a família durante esse período contanto que voltem até domingo.
(Au: Sim, eu tive que inventar um feriado para eles ficarem juntos porque a Pansy tem muito fogo no rabo.) (Pansy: Ei, eu ouvi isso), (Au: Problema é seu!) (Pansy: Nossa.)
Depois que Dumbledore fez o seu discurso a comida apareceu e nós comemos. Eu estava ansioso para o feriado e talvez Blaise tenha razão, eu realmente espero transar com Harry nesse feriado.

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Esse não é tão grande, mas fiz com muito carinho. Beijos no coração ❤

Amor inesperado. ~Drarry Where stories live. Discover now