D e s c o n f i a n ç a

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e aí gente como vocês tão?

voltei com mais um capítulo pra vocês, e o que dizer sobre esse capítulo além de que tá cheio de emoções diferentes? ele representa a entrada da história pra uma nova fase e eu amei escrever.

espero que vocês gostem ❣️

(e muito obrigada pelos 50k de leituras aqui, significa muito pra mim ❤️)

***

Folhas de roteiros e acessórios de figurino caíram no chão quando o corpo de Lisa foi colocado em cima do balcão do camarim. A tailandesa sorriu ladina e puxou o rosto de Chaeyoung para que pudessem retomar o beijo fervoroso. O corpo de Lisa se arrepiou por completo quando as mãos de Chaeyoung deslizaram para dentro de sua camisa, os dedos gelados da mais velha percorreram toda a extensão de suas costas e então arranharam a pele levemente. Lisa suspirou em meio ao beijo, enfiou os dedos nos fios de cabelo da mulher e a puxou para mais perto colando ainda mais seus corpos.

Uma vozinha falava no fundo da consciência de Lisa que não deveriam estar fazendo aquilo no camarim, mas a tailandesa a ignorava com o maior prazer. Deveriam estar fazendo aquilo ali? Não. Se importavam? Nem um pouco. Lalisa apenas estava com tanta saudade do corpo da namorada que não resistiu quando foram deixadas sozinhas no camarim. Não a leve a mal, ela não era algum tipo de ninfomaníaca descontrolada, mas agora eram raros os momentos em que ficavam sozinhas e com energia o suficiente para fazer aquilo. Estavam tão ocupadas com as últimas gravações, compromissos pessoais e aqueles planos estratégicos que mal tinham tempo uma para a outra, e quando tinham estavam cansadas demais e apenas dormiam. Aquela seria a única hora do dia disponível para as duas, saindo dali Chaeyoung seguiria diretamente para uma reunião e Lisa teria uma sessão de fotos que duraria o dia todo.

— Alguém pode nos pegar — Chaeyoung tentou alertar.

Sua respiração estava desregulada. Os dedos de Lisa percorriam os botões de sua camisa e os desabotoavam a medida que ela beijava seu pescoço.

— Eu tranquei a porta — Lisa murmurou subindo os beijos até que voltasse para a boca da mais velha.

Chaeyoung murmurou algo e então deixou que Lisa tirasse sua camisa. Depois daquilo Lisa não sabia dizer se tinha sido a temperatura do lugar que começou a subir ou o atrito de seus corpos que deixou tudo mais quente. Chaeyoung também não deixava nada fácil, beijava, arranhava, apertava o corpo de Lisa como se já houvesse anos que não fazia aquilo. Logo o figurino de Lisa se juntava a sua camisa no chão. Lisa sufocou um gemido quando abriu os olhos e viu a cena no espelho na sua frente do outro lado da sala, Chaeyoung estava feroz, tirava as roupas da tailandesa com maestria e rapidez, mordia e beijava cada pedaço de pele que aparecia.

Lisa sorriu satisfeita. Se ela ganhasse uma moeda por cada vez que sentiu falta daquilo, já poderia comprar um carro novo. Porém controlava os gemidos, o que menos poderia acontecer era alguém as ouvir, os boatos corriam como um raio por ali. Elas sempre foram cuidadosas, menos naquele momento, por questões maiores. Chaeyoung estava prestes a levar para o paraíso com a mão dentro de sua calça, quando alguém bateu na porta.

— Gravação em quinze minutos, Lisa! — A voz masculina soou abafada atrás da porta.

As duas mulheres se entreolharam.

— Okay! — Lisa tentou responder com uma voz firme, o que era quase impossível com a mão de Chaeyoung pressionando sua área mais sensível. — Consegue bater esse tempo? — Perguntou baixo quando deduziu que o garoto da produção já tinha ido embora.

Chaeyoung ergueu as sobrancelhas.

— Está me subestimando? — Indagou no mesmo tom de voz de Lisa.

Behind the ScenesWhere stories live. Discover now