Sweet Lie I Min Yoongi

Capítulo 33: Who is it?

Deixem a estrelinha, por favor 💕

Eu odeio hospitais.

Acordei numa cama de hospital com a luz da janela batendo no meu rosto. Olho para o lado e vejo Yoongi dormindo numa poltrona próxima a mim.

Será que ele ficou aqui a noite toda?

- Gi? - ouço alguém me chamar e logo minha mãe entra no quarto. - Já acordou? Está tudo bem?

- Estou, mãe. - falo calma. - Só com um pouco de dor de cabeça. Como está Tina?

- Retiraram a bala com sucesso. - ela disse sorrindo. - Ela está bem, está descansando. - ela olha para Yoongi que ainda dormia na poltrona. - Eu fico triste em relação ao Yoongi. Ele foi metralhado de perguntas quando chegou a delegacia e sua mãe, então... - ela suspira. - Melhor deixar para lá.

- Eu não estou entendendo. - falo confusa. - O que aconteceu? Como cheguei aqui?

- Os meninos disseram que você desmaiou novamente quando retornou para a sala de aula. Rachel foi quem te ajudou, ela tem treinamento de primeiros socorros. E é por isso que eu digo que treinamento é importante, mas você nunca quer aprender. E assim que receber alta, vamos conversar sobre essa história de pular em cima de atirador, ok mocinha? - ela me olha com aquele olhar mortífero que me fez repensar sobre minha existência durante minha vida inteira e suspira mais uma vez. - Eu fiquei preocupada, é sério. Você não pode simplesmente...

- Mãe. - chamo-a. - Podemos conversar depois? Estou com dor de cabeça. - pra minha sorte ela assente.

- Vou buscar algo para a sua dor de cabeça. - ela sai do quarto.

Eu olho para Yoongi pensando no que falaria quando ele acordasse. Imagino até o furdúncio que sua mãe fez quando descobriu que seu precioso filho estava no jornal, vítima de ataque escolar.

Isso não deve ser nada fácil, aliás, todos passamos por momentos difíceis naquela escola. Pensamos que iríamos morrer, e nenhum dos sentimentos que acompanham esse pensamento são satisfatórios. Ele deveria estar descansando na sua cama, e não aqui num hospital.

- Yoongi, - chamo-o ao tocar seu cabelo com um pouco de esforço por conta da distância da poltrona. - Acorda.

Ele se remexe um pouco e resmunga algumas palavras aleatórias, mas logo abre seus olhos devagar.

- Gi? - ele se levanta da poltrona e vem até mim. - Como você está? Está se sentindo bem?

- Estou bem. Mas e você? O que está fazendo aqui? Deve estar cansado depois de tudo isso, deveria ir para casa descansar.

- Posso fazer qualquer coisa ao voltar para casa, menos descansar. - ele dá um sorriso forçado. - Minha mãe está "cuidando para que a sua imagem não seja arruinada", como ela diz. - ele fala fazendo sinal de aspas. - Prefiro ficar aqui com você, até melhorar.

- Não quer ir para minha casa comer alguma coisa? - pergunto meio preocupada, vai saber o que aconteceu enquanto estava desmaiada. - Pode ficar por lá, eu não sei mesmo quando vou sair daqui.

- Não, não precisa, eu comi na cafeteria daqui. - ele faz um carinho em uma das minhas mãos. - Só estou meio assustado com tudo que aconteceu na escola.