𝒞𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁ℴ 𝒹ℴ𝒾𝓈

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Gilbert pov's:

Anne saiu dali às pressas, e o pior, eu só queria ajudar ela. Por mais que eu não goste dessa garota, uma parcela de toda essa confusão é minha culpa.

- Billy, não! - ouço uma voz chorosa, logo em seguida ouço um barulho de um corpo se chocar contra um dos armários de metal que tinham ali.

Corro até lá o mais rápido possível.

- Solta o garoto, Billy! - ordeno sentindo meu sangue ferver de ódio.

- Quem? Esse viadinho de merda? Ele tava beijando um garoto na frente da escola! - ele volta o olhar pra Cole.

- Pelo menos em pega alguém, e você? Que não pega nem gripe! - uma pequena multidão começou a se formar ali, logo Billy soltou o garoto, que se afastou dele às pressas.

- Quem você pensa que é? - ele se aproxima.

- Gilbert Blythe, aquele que já pegou sua ex namorada e sua irmã. - ouço risadas, e logo Billy parte pra cima, me acertando com um soco.

Revido no mesmo instante, jogando Billy sob meu corpo, acertando vários socos no seu rosto. Paro de bater nele, mas continuo com a mão no seu rosto.

- Blythe. - ouço uma voz feminina chamar, e me viro rapidamente. - para, por favor. - era a Anne. Saio de cima de Billy rapidamente. Cogitei a idéia de ir falar com ela agora, mas é melhor deixar isso pra depois.

{...}

Fico encostado no armário esperando Anne se despedir da sua amiga, cujo nome, se eu não me engano, é Diana. Logo, ela vem até a saída que tem atrás da escola.

- Oi. - falo e ela se assusta, derrubando um copo vazio de raspadinha no chão.

- Que susto! - ela pega o copo do chão de volta, e procura uma lixeira, jogando o mesmo lá.

- Foi mal, não era minha intensão ter te assustado. - abro um sorriso divertido. - acho que te devo um pedido de desculpas.

- Deve mesmo. - ela murmura.

- Então... CC Jiters, eu e você, agora, topa? - ela volta a me encarar. Seus olhos azuis brilhavam mais do que nunca.

- Topo. - sorrio e aponto para o conversível que estava estacionado na frente do Colégio, e ela caminha até ele. Tento me aproximar pra abrir a porta pra ela, mas ela coloca a mão sobre meu peito. - se você cogitar a idéia de abrir a porta de um carro pra mim, eu juro que bato em você com uma apostila de novo! - ela aponta um dedo na minha cara, e eu ergo as mãos, indo até o outro lado do carro.

AU SHIRBERT • TASDM | CONCLUÍDOWhere stories live. Discover now