AU SHIRBERT • TASDM | CONCLUÍDO

𝒞𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁ℴ 𝓈ℯ𝓉ℯ

𝒜𝓃𝓃ℯ 𝓅ℴ𝓋𝓈:

Depois que pegamos todas as roupas necessárias para mim, fomos em direção à casa de Gilbert. Ele abriu a porta e assim que eu entrei a casa estava silenciosa e com um cheiro muito perfumado. Estava bem limpa.

- Bem-vinda. - ele acende a luz e fecha a porta atrás de si.

- Obrigada. - Murmuro e fico encarando o teto que era pintado com várias pessoas e estátuas. Que estranho. - Sua casa é linda. - toco em um piano que tinha na sala.

- Valeu. - ele se aproxima - vem, quero te mostrar um lugar. - ele segura minha mão gentilmente e eu tento não soltar um sorriso idiota.

Andamos por um corredor branco com detalhes em dourado, eu estava admirada com aquele lugar.

- Isso é tão... perfeito. - sorrio emocionada - Gil... isso é lindo. - começo a tocar os livros com cuidado.

- Que bom que gostou. Pode levar alguns livros daqui se quiser. - sorrio e me aproximo de um exemplar. "Sonhos de uma noite de verão - William Shakespeare"

(...)

- Acho que Tá tudo pronto. - suspiro e entro no carro. Logo em seguida ele entra também.

- Preparada pra maior aventura da sua vida? - concordo com a cabeça. - então, aí vamos nós. Ah, e vamos dormir em algum lugar na cidade vizinha.

- Por mim, tudo bem. - respondo.
(...)

Já eram quase uma hora da manhã, eu estava com muito sono.

- Acho que temos que dormir aqui. - Gilbert estaciona na frente de um motel, e eu fico com os olhos arregalados.

Abro e fecho a boca algumas vezes, mas não consigo falar nada, então apenas concordo, saindo do quarto.

(...)

Eu estava encarando o Espelho há cinco minutos, então respiro fundo e finalmente saio de lá entrando no quarto.

Gilbert estava lendo um livro e assim que me vê ele sorri e coloca o livro no criado mudo ao lado da cama. Logo se senta na mesma e dá duas tapinhas na cama.

Cruzo os braços nervosa com a tentativa inútil de cobrir meus seios. A verdade é que eu estava com uma camisola branca de seca um tanto indecente. Na hora de pegar as coisas eu estava tão aflita que acabei pegando só esta camisa. Eu mexia a perna disfarçadamente, enquanto mordia o lábio com uma força desnecessária.

- Você não vai... - corto ele antes que o mesmo termine.

- Eu não quero fazer sexo! - falo um pouco alto demais e ele ergue as mãos em sinal de rendimento.

- Mas eu nem falei... Nada. - ele ri e isso acaba me irritando.

- Mas... Não sei! Nunca dormi no mesmo quarto com um menino. - me aproximo da cama lentamente e deito do seu lado - promete que não vai encostar em mim? - estendo o dedo mudinho e ele solta um sorriso divertido, enquanto enlaça seu dedinho no meu.

- prometo. - ele sussurra e toca meu rosto com carinho.

- Ótimo. A não ser que queira ficar sem herdeiros. - ele ri, e eu deito na cama desligando o abajur.

- Boa noite, Blythe. - solto um bocejo.

- Boa noite, Shirley. - ele beija minha testa e eu viro pra o outro lado com um sorriso idiota na cara.