AU SHIRBERT • TASDM | CONCLUÍDO

𝒞𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁ℴ ℴ𝒾𝓉ℴ

𝒢𝒾𝓁𝒷ℯ𝓇𝓉 𝒫ℴ𝓋𝓈:

Espero Anne dormir e fico encarando o teto. Tudo isso é uma grande loucura. Eu acabei de fugir com uma garota que me odiava e que eu não gostava nem um pouco.

- Não... - Anne começa a se mexer na cama - Não, não me toca. - ela estava chorando enquanto dormia - Billy, não, por favor, não... - tento me aproximar dela - Gil, socorro... - me aproximo dela e balanço seu ombro de leve.

- Anne... calma... - assim que ela abre os olhos, posso ver seus olhos marejados. Merda! Eu odeio ver alguém chorar. Principalmente se for... ela.

- Desculpa. - ela se senta na cama e passa as mãos no rosto enxugando as lágrimas.

- Não precisa se desculpar. - sento ao lado dela e toco seu ombro com carinho. Ela solta um meio sorriso e se levanta da cama. Logo prende o longo cabelo ruivo em um coque e caminha em direção à janela em passos lentos, com os braços cruzados, enquanto lágrimas e mais lágrimas escorriam pelo rosto dela.

Levanto da cama e vou até ela.

- Anne, você quer conversar? - Ela vira pra mim e me abraça com muita força. À princípio eu não sei como agir, mas então, abraço ela de volta, deixando ela chorar no meu ombro. - Eu tenho medo - medo de quê? (Pergunto para mim mesmo, enquanto meu cenho estava franzido) - medo de me casar. Não quero me casar agora. - ela soluça. Meu Deus, eu vou chorar também.

- Escuta, eu não vou deixar isso acontecer, ok? - ela concorda com a cabeça e se afasta um pouco, de forma em que eu possa ver seus olhos brilhando em êxtase. Me aproximo mais, encarando seus olhos com uma expressão sséria enquanto seus lábios estavam entre abertos. Ergo minha mão e toco seu rosto, deslizando os dedos calmamente pela sua pele macia, então toco seu queixo e ergo seu rosto. - Anne... - é a única coisa que eu consigo sussurrar, então ela abre um mínimo sorriso e passa o braço por cima do meu ombro, logo toca os poucos fios escuros que tinham na minha nuca. Me fazendo arrepiar. Eu estava sem camisa e o frio ajudava com isso. Ela encara meus olhos de novo então eu a beijo.

Puxo ela com delicadeza até a cama e me sento na mesma, fazendo ela ficar sobre o meu colo, sem quebrar o nosso beijo. Procuro por ser o mais delicado possível, não quero assustar ela. Desço as mãos pelas suas costas até sua cintura, então alcanço seus quadris, mas então ela se separa de mim. Sua respiração estava ofegante, assim como acredito que a minha também estava. Continuo roçando seu queixo no meu, enquanto tentava normalizar minha respiração.

Selo nossos lábios outras duas vezes, tentando reprimir um sorrisinho bobo.

Ela passa suas pernas ao redor da minha cintura, projetando os quadris um pouco pra frente. Um gesto inocente que me fez corar e sussurrar um "droga".

Logo ela se aproxima mais e abraça meu corpo, encostando sua cabeça no meu ombro. Abraço sua cintura. Passamos uns quinze minutos assim.