Capítulo II

40.6K 4.1K 2.5K
                                    

⊱⋅ ────── ❴ • ✿ • ❵ ────── ⋅⊰

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.


⊱⋅ ────── ❴ • ✿ • ❵ ────── ⋅⊰

A  paixão   aumenta   em  função
dos obstáculos que se lhe opõem.

⊱⋅ ────── ❴ • ✿ • ❵ ────── ⋅⊰







Quando acordei, era madrugada.

O quarto estava coberto pelo breu da noite e, dando uma olhada rápida no meu celular, vi que já era uma da manhã. Cacete, eu dormi quase 15h seguidas?

Meu corpo berrava, protestando pelo tempo deitada, enquanto eu me sentia perdida no mundo – aquele sentimento estranho quando você acorda e não sabe se ainda é o mesmo dia, mesmo ano ou mesma vida. Onde é que eu tô? Foi o primeiro pensamento que tive, ao ver o quarto relativamente estranho mas, ao ouvir uma respiração baixinha abaixo da minha cama, lembrei.

Forks. No quarto que eu dividia com a minha meia-irmã problemática, que havia surtando e precisava de uma babá.

Desci a escada da beliche com cuidado, dando uma olhada rápida em Bella que dormia feito um anjinho desajeitado. Decidi aproveitar que era fim de semana e que não teria que acordar cedo e ir para a escola, para ir até a sala e assistir alguma coisa. Desci até a cozinha devagar, evitando fazer barulho mas a bendita madeira da escada rangia a cada passo que eu dava, maldição.

Peguei uma latinha de refrigerante na geladeira e um saco de salgadinhos no armário e fui para a sala, já tinha dormido mais do que o suficiente e agora precisava achar uma maneira de matar o tempo.

Sentei no sofá e puxei a manta que papai deixava ali, me cobrindo enquanto ligava a TV num canal de filmes qualquer. Me recostei, abrindo o salgadinho e a lata de refrigerante, pegando um punhado enquanto Frodo Bolseiro dizia na televisão que iria levar o Um Anel até Mordor para queimá-lo na Montanha da Perdição.

Ouvi o trinco da porta abrir e me virei com tudo na direção da entrada, olhando ao redor a procura de qualquer coisa para me defender de ladrões.

Mas não precisei, afinal. Pois era papai quem chegava, colocando o coldre da arma e o casaco no cabideiro de entrada.

— Que susto, velho! — Exclamo, com uma mão no peito enquanto ele próprio se assustava com a minha voz.

— Ada! — O grito de conhecimento é susto me fez rir, pela cara que ele fez. Chefe Swan apenas me olhou feio, recuperado, colocando as mãos na cintura. — O que você está fazendo acordada a essa hora?

— Vendo A Sociedade do Anel. Chegou agora do trabalho ou se enroscou com alguma moça bonita pelo caminho, hein?

Ele olhou para cima, como se pedisse paciência para alguma divindade. Ri de seu gesto teatral.

𝐄𝐕𝐀𝐍𝐄𝐒𝐂𝐄𝐍𝐓, 𝑡𝑤𝑖𝑙𝑖𝑔𝘩𝑡Onde as histórias ganham vida. Descobre agora