Capítulo 13 - Serpensortia

8.3K 944 78
                                    

"Semana que vem começará o Yule. Do dia 21 de dezembro até 1 de janeiro, portanto não terá aula. Do primeiro ao terceiro ano, de sexta a domingo pode ir a Hogsmeade e do quarto para cima todos os dias. Quem irá para casa, dia 20, as 9:30 precisará ir na estação. O trem partirá as 10hrs. Bom jantar" anuncia Dumbledore.

"Bom, alguém de vocês vai para casa?" Pergunta Harry para seus amigos sonserinos.

"Eu vou todo ano, mas esse vou ficar aqui em Hogwarts. Papai e mamãe vai viajar para Paris" diz Abraxas enquanto se servia o jantar.

"Eu vou ir para casa" fala Loren. Thadeus e Astoria acenam, indicando que também iam embora.

"Esse ano vai ficar um pouco mais gente do que nos outros anos. Poucas pessoas ficam em hogwarts" comenta Alex.
Abraxas ainda não havia falado para ele seus sentimentos. Vai falar nesse feriado, já que ambos iam ficar em Hogwarts.

"Vamos a Hogsmeade amanhã?" Pergunta Harry, "Preciso resolver algumas coisas, então já passamos no três vassouras"

"Por mim tudo bem" diz Elieen e os outros concordam.

-x-

Estavam indo em direção a Hogsmeade. Harry iria já comprar o presente para seus amigos. Matheus, Lorcán, Richard e Jason estavam acompanhando os sonserinos.
Cada um se separou. Alguns ficaram juntos, como Elieen e Jason, ou Astória e Anna.

Hadrian estava com Morgan em suas vestes. Ele ia em direção de um beco e aparato para o beco diagonal.

Harry on
Caminho até a travessa do tranco e entro na loja Borgin e Burkes.
Vou entre as prateleiras bagunçadas, procurando o medalhão de Slytherin. Iria dar para Tom de presente, aliás era herança dele e poderia evitar a morte de Hepzibah Smith. Vejo algo brilhando e sussurros. Vejo uma caixinha e abro. Lá estava ele. O pego e vou até o balcão.

"Quero comprar"

"50 galeões"

"10" digo perigosamente.

"50" fala ríspido.

"Você o comprou por 10 galeões. Eu pago no máximo 15. Ou posso lhe matar da forma mais dolorosa o possível, e pegar para mim" fala com os olhos brilhando e Morgan escorrega para fora.

"Hm.... 15 galeões" diz engolindo seco. Dou um sorriso inocente, pago e aparato de volta para Hogsmeade. Vou até o três vassouras e vejo meus amigos já lá.
Vou em direção deles.

"Onde esteve? Você demorou"

"Fui comprar uma coisa. Precisei negociar, com o vendedor" sorrio malicioso.

"Ai ai, só você mesmo Hadrian" diz Abraxas rindo.

E assim ficamos conversando algumas horas. Voltamos para hogwarts. Precisava ir para Hogsmeade ou beco diagonal comprar os presentes dos outros assim que der.

-x-

E

stava indo para a comunal abrir os presentes que Loren, Thadeus, Astoria, Richard e Matheus lhe deram. Tinha alguns alunos lá.
Vou até minha cama e fecho as cortinas.
Abro primeiro o presente de Nott. Era um livro sobre maldições e azarações mais avançados.
Em seguida, o de Abbott. Uma pulseira feita por ele. Com algumas pedras que aprendemos em runas antigas.
De Parkinson, ganhei uma capa, verde com detalhes pratas. Muito lindo.
De Greengrass, ganhei um livro de poções avançados. Eu li aquele no futuro, mas é bom que eu relembro.
E por último, Richard. Era um caderno em branco. Percebo que em baixo estava escrito Hadrian Harry Peverell. Um Diário.

Pego os presentes e guardo na mala. Logo saio do quarto. Percebo que agora a comunal estava vazia. Alguém mandou eles embora. Finjo que não percebo e me sento em frente a lareira.

"Não deveria andar sozinho por ai" escuto a voz de Walburga atrás de mim. Escuto um sussurro e cordas aparecem me amarrando.

"Pelo visto não te deram educação em casa, Senhorita Black"

"Cale a boca, seu sangue ruim!" Ela diz brava e eu reviro os olhos. Sério mesmo?

"Se eu fosse você pensaria melhor antes de fazer a burrada que está prestes a fazer. Seja lá o que for"

"Você não manda em mim, Peverell. Chegou se achando não é mesmo? Se acha melhor que todos. Mas Você precisa aprender o seu lugar" agora já estava em minha frente.

"Primeiro, eu não me acho melhor, eu sou melhor. Segundo, qual é o meu lugar, Walburga?" Me inclino um pouco para frente.
Ela me olha com raiva e escuto dizer "serpensortia". Logo, uma cobra apareceu.

"Se vemos no inferno, Peverell" ela diz e se distância um pouco. Dou um sorriso sínico e vejo seu olhar vacilar um momento.

"Ai ai, você não aprende nunca, não é mesmo?"

"Essas são suas últimas palavras, Hadrian?" Pergunta, mas vejo relutância em seu olhar. Faço sinal de negação com a cabeça. A cobra estava subindo em mim. Iria morder o meu pescoço.

"Não faça isso. Não me ataque. Eu lhe ajudarei" digo olhando para a cobra. Ela me olha interessada.

"Um falante. Ótimo. Era só o que me faltava" diz e eu dou risada. Ignorando o olhar assustado de Black.

"Saia" mando e a cobra sai, murmurando uns chingamentos.

"Você é um falante!" Ela grita e sai correndo. Fico um tempo parado processando e vejo que as cordas já sumiram. Vou correndo para a direção que possivelmente ela correu, pelo olhar das pessoas dos corredores.
Chego na esquina e recupero a respiração, e vejo ela conversando com Tom, em volta de nosso grupo de amigos.

"Riddle!" Grita.

"O que foi Black? Endoidou de vez?", Pergunta friamente.

"Peverell! Ele é um... Um falante" diz ainda recuperando a respiração.

"Um falante?" Pergunta erguendo uma de suas sobrancelhas perfeitas.

"Ele fala. Paselmouth, lingua das cobras" vejo o olhar de nossos amigos arregalados.

"De fato. E como você descobriu isso?" Tom pergunta como se não fosse nada. Antes de Walburga responder, eu falo rapidamente.

"Ela achou interessante me atacar, na comunal" digo chegando ao lado de Tom, olhando feio para Black.

"Atacar?" Tom se vira para mim.

"Serpensortia. Me amarrou no sofá. Eu lhe avisei. Não adiantou" falo e ninguém entendia nada, a não ser nós dois. Walburga com um olhar incrédulo na cara.

"Eu vejo."

"Você não vai fazer nada? Ele é um san-"

"Saia, Black"

"Mas-"

"Eu mandei sair. Conversaremos mais tarde" diz ríspido, com a magia nos rodeando. Ela assente e sai rapidamente, mas não antes de me mandar um olhar aguçado.
Não deveria ter feito isso.

"Agora, explique-se" Tom se vira pra mim com um olhar interrogativo e uma sobrancelha arqueada. De novo.

"Bom, ela me chamou de sangue ruim, depois disse que eu precisava saber meu lugar, eu avisei que se eu fosse ela não faria isso. Mas ela não escutou. Então acabamos aqui" explico resumidamente.

"Como você fala Paselmouth?" Pergunta Alex.

"É! Por que nunca me contou, maninho?" Agora pergunta Aby se aproximando.

"Não achei revelante. E também, vocês descobririam alguma hora. E como, é uma longa história. Talvez um dia eu conte para vocês" digo simples. Mesmo não querendo eles concordam e começamos a conversar.


----

Hey,
Não esqueçam de votar.
Até o próximo capítulo🦋

Curious - tomarryWhere stories live. Discover now