CAPÍTULO 11

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Capítulo 11

 Asenath havia perdido a noção do tempo, mas estava relutante em olhar para o relógio na mesinha de cabeceira e seu telefone havia muito tempo fora descartado em sua penteadeira

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 Asenath havia perdido a noção do tempo, mas estava relutante em olhar para o relógio na mesinha de cabeceira e seu telefone havia muito tempo fora descartado em sua penteadeira. 

Suas feridas cicatrizaram rápido por causa do sangue do bebê, mas a dor cortante deu lugar a um entorpecimento dolorido, seu coração. Se sentia uma inútil por só sentar na escuridão e esperar por notícias. Quem foi morto por causa dela esta noite? Os vampiros de Marcel? As bruxas? Sophie Deveraux? O sangue de quem estava em suas mãos agora. Klaus não estava brincando quando disse que iriam matar todos, ela sabia disso.

Em vez de deixar que a culpa ou a dor ímpia e o terror das últimas horas invadissem sua mente, Asenath se envolveu em seu edredom e escolheu se concentrar em algo, qualquer coisa que não fossem em mortes, ou a morte dela.

Onde quer que sua mente vagasse, sempre voltava para ele. Porque tirando tudo de ruim que tinha acontecido com ela naquele dia, a dor que eles compartilharam era a mesma, Asenath sabia que ele tinha vindo por ela. Ninguém nunca tinha colocado seus desejos por último apenas para salvá-la.  Acordar no meio da floresta e com enormes besta a olhando foi aterrorizante, mas ele sabia que ele estava vindo para ela. E por mais ilógico que fosse, com medo e dor, ela orou por ele. Ela implorou para Klaus aparecer e a salvar.

O rangido da porta deveria tê-la feito pular, mas Asenath já sabia quem era. Uma rápida olhada na escuridão confirmou isso, e ele entrou sem fazer nenhum som.

 — Você está bravo. —  Ela sussurrou, apertando os braços ao redor de si mesma. 

Ela podia ver, mesmo na escuridão, os respingos de sangue que sujaram sua jaqueta e camisa. O cheiro metálico dele permeia no ar.

 — Não de você. —  Disse Klaus.  — Você está bem?

 Asenath olhou para ele por baixo das montanhas de cobertores que ela acumulou. Ela suspirou, ela não estava bem, não mesmo, mas aquilo era a última coisa em sua mente. Então ela considerou pressioná-lo sobre por que sentiu tudo o que ele estava sentindo quando esta longe um do outro, era o segundo nível do acasalamento, estava claro por sua postura que ele estava cansado e sem humor para isso. Nem ela.  

— Não. Não, estou bem. Obrigado. — Ela murmura.

 — Eu vou deixar você em paz então. Boa noite, Asenath.  —  Ele disse brevemente, antes de se virar para a porta.

 — Você poderia ficar? Por favor. — Asenath perguntou por instinto. Tê-lo de pé em seu quarto era o mais seguro que ela se sentiu em horas. Ela viu as emoções jogarem em seu rosto, viu sua incerteza na maneira como ele congelou.  — Eu não quero ficar sozinha. — sussurrou.

Acasalamento ●Klaus Mikaelson Where stories live. Discover now