Capítulo 128

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R A F A E L G A R C I A

Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

— Loira. — beijo seu pescoço e a ela resmunga. — Bora pô, não posso dar bobeira durante o dia não linda.

— As vezes eu esqueço que eu namoro um bandido. — murmura e eu gargalho. — To com fome.

— Então vamo logo pô, tem café aqui já. — ela abre os olhos rapidinho e solta um sorriso. — Esfomeada do caralho.

— Não usamos camisinha ontem, e tu gozou as três vezes dentro de mim. — arregala os olhos.

— A gente compra uma pílula pô, tem problema não. — dou um selinho em seus lábios. — Vou tomar um banho, vai comendo aí. — ela assente e eu levanto da cama, indo até o banheiro.

Ligo o chuveiro e entro debaixo da água gelada, não é nem oito horas da matina e o sol já está estralando lá fora. Tomo um banho rapidão e saio enrolado na toalha, vendo a que a Solange já estava devorando o café todo.

— Sexta feira vou pra São Paulo. — me encara e eu franzo o cenho. — É pra um evento que a loja da minha patroa vai participar.

— E tu vai ir com quem?

— Com quem mais seria? — indaga como se fosse óbvio. — Com a minha patroa né Rafael.

— E tu volta quando?

— Domingo. — da de ombros.

— Tudo isso pô? — ela assente. — Vou precisar te levar em algum lugar?

— Não, ela vai me buscar no morro.

— Demoro então.

Termino de me trocar e já vou arrumando nossas coisas enquanto a dondoca ainda terminava de comer.

— Tu me deixa direto na faculdade? — assinto.

Espero ela terminar de se trocar e a gente já sai da suíte, subimos em minha moto e eu já embico com ela pro campus da faculdade da Sol.

(...)

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.
Sexta-feira.

— Tem certeza que não quer que eu te acompanhe até a barreira? — Solange assente.

— Relaxa amor, já pedi pro Pedrinho me levar. Tu tem seus "b.o" pra resolver. — reviro os olhos.

— Me manda uma mensagem assim que chegar lá demoro? — ela assente e vem até mim, selando nossos lábios em um beijo calmo. — Eu te amo.

— Eu te amo também. — sorri e me dá mais um selinho.

— Manda uns nudes depois. — sorrio safado e ela me dá um tapinha. — Não da tempo de uma rapidinha não? — aperto sua cintura com força e beijo o seu pescoço, fazendo a mesma arfar.

— Infelizmente não gatinho. — diz manhosa e se solta de mim. — Preciso ir, até domingo. — me dá mais um beijo rápido e sai pela porta da sala com a mochila nas costas.

Pego a pipoca no colo e encaro a bolinha de pelo a minha frente.

— É filha, somos só eu e tu até domingo. — acaricio seus pelos pretos.

Coloco a ração dela no potinho e a ponho no chão que já vai logo devorando tudo o que dentro do pote, pego a minha arma encima da mesinha de centro e a coloco na cintura, saio de casa a trancando e já monto na minha moto indo direto para a boca.

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