Capítulo 169

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L U Í S P E D R O M E L L O

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.

— ... Eu, Luís Pedro Mello, prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. — coloco a aliança em seu dedo e beijo a sua mão.

— Confirme o Senhor, benignamente, o consentimento que manifestastes perante a sua Igreja, e se digne enriquecer-vos com a sua bênção. Não separe o homem o que Deus uniu. Eu vos declaro, marido e mulher, noivo pode beijar a noiva e selar o pacto realizado.

Puxo a Emma pela cintura e a mesma não tirava o sorriso dos lábios, o que me enchia de felicidade por vê-la assim, grudo nossos lábios e iniciamos um beijo calmo em meio a aplausos.

— Chega de beijoca, quero beber filho, bora. — fala, fazendo todo mundo rir.

— E eu quero comer.

— Tá grávida e nem sabe. — Pinguim alfineta à Solange.

— Vai toma.. — Russo aperta a cintura da loira com força, que sorri sem graça.

— Temos os melhores amigos com a gente. — gruda nossas testas.

— Pode apostar que sim. — sorrio.

(...)

Já estávamos todos em salão de festa simples que alugamos aqui pelo morro mesmo, só o mais próximos estavam.

— Para Solange, não vou deixar tu comer isso não, tá doida?

Gargalho.

— Russo. — rosna. — Se você não deixar eu comer carne, com soverte, mostarda e pimenta. Eu corto o seu pau fora, tá me entendendo?

— O sua loira aguada, vai fazer um teste tio. Tu tá grávida e isso é certeza, quem é que comeria um bagulho nojento desse? — faz uma careta.

— Candace segura a boca desse teu namorado magrelo, antes que eu voe no pescoço dele. — diz irritada encarando a irmã.

— Magrelo não, desprovido de gordura.

— O Pinguim, tu de boca fechada é um poeta tio. — Titto fala.

— Não consigo parar de rir. — Yasmin gargalha. — Mas o Pinguim tá certo amiga, vai fazer um teste.

— Ae Luís, que horas essa sobremesa vai sair em? — Solange muda de assunto.

— Sei lá tio, eu só paguei. — dou de ombros. — Vou é procurar a minha esposa. — me levanto da cadeira. — Sol e Pinguim, não se matem.

Dou um tapinha na cabeça da Solange, que me xinga e eu me afasto deles gargalhando.

— Te achei. — abraço a Emma por trás que estava devorando os docinhos. — Isso é desejo?

— Não. — ri. — Felicidade apenas. — vira para mim, passando seus braço em volta do meu pescoço.

— Eu te amo, Emma. — coloco uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.

— Eu te amo, Luís. — sorri e gruda nossos lábios.

Iniciamos um beijo calmo, explorando cada canto da boca um do outro, eu não iria me importar de morar no seu beijo que eu sou tanto viciado.

— Noivos, padrinhos e madrinhas, por favor dirijam-se até a pista de dança, vamos dar início a uma dança lenta.

— Sou péssimo nisso cara. — Emma ri e sai me puxando para pista de dança.

A música lenta começa a tocar e eu seguro a morena pela cintura, a trazendo para o meu peito onde a mesma apoia o seu rosto.

— O Solange, vai dançar pra lá com teu macho filha. — resmunga quando a loira e o Russo, esbarram nele e na Cand.

— Sai daqui Pinguim desnutrido. — Pinguim puxa o cabelo dela. — O Russo, fala pra ele parar. — choraminga e eu gargalho junto com o resto.

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