Capítulo 182

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R A F A E L  G A R C I A

ÚLTIMO CAPÍTULO

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.
2 meses depois. — Dezembro.

— Me da ele aqui Pinguim.

— Não tio, tu tava com o moleque até agora doida. Minha vez, eu em. — se afasta com o João no colo.

— Por Deus Yasmin, tu viu a Mika?

— Como assim? — encara o Felippe preocupada.

— Ela está aqui comigo Titto, mas presta mais atenção né. A menina quase que cai. — Emma fala aparecendo conta Mikaele em seus braços.

— Aí ó, tu é um pai desnaturado Felippe. — nega com a cabeça.

— Eu? Tu que esquece que tem filha tio se toca doida.

— O caralho bora parar? — peço. — Isso aqui era pra ser um churras de boa, mas com vocês se bicando o tempo todo assim não dá né.

— Rafael, cadê o João? — pergunta descendo as escadas.

— Acho que o Pinguim levou ele lá pra área externa. — dou de ombros, e a loira assente saindo da sala. — Ou nós precisa marcar uma reunião. — encaro o Luís e depois o Titto.

— Reunião pra que tio? — LP pergunta.

— Quero dominar a Penha. — Titto e LP gargalham. — Tem algum palhaço aqui?

— Você. — aparece na sala com a loira piando.

— Me da o meu filho Pinguim. — pede impaciente.

— Sai pra lá loira aguada.

— Eu vou contar até três.

— Mina chata da porra, tomara que ele chore também. — diz entregando o João para a loira.

E a praga pegou com tudo, porque o bichinho começou a chorar assim que foi para o colo da Solange.

— Isso mesmo João, chora muito no ouvido da chata da tua mãe.

— Shhh. — tenta acalmar o João, o que faz com que ele chore mais ainda.

— Me da ele aqui, que ele para de chorar.

— Isso não vai acontecer amor. — ri.

— Quer apostar?

— Te dou o que quiser.

— Tu sabe o que eu vou querer. — pisca e a loirinha revira os olhos. — Me da ele aqui Sol.

— Não.

— Vai loira. — Solange bufa e entrega o João para o Pinguim.

E não é que o moleque parou de chorar na hora mermo? Bichinho até gargalhou tio.

— Esse peste não ri comigo né. — caminho até a loira e abraço por trás.

— Crianças, já tem carne pronta.

— Crianças tia Rita? — Candace fala fazendo umas careta.

— Tu é mermo.

— Eu vou descer a mão na sua cara, Paulo.

— Olha que eu to com o João em.

— Vocês dois são duas crianças, nunca vi.

— Podemos ir comer? To com fome.

— Tá comendo por dois é? — Titto pergunta encarando a Emma.

— Ainda não, mas logo a nossa cria vem. — LP sorri.

Fomos todos para a área externa da minha casa onde estava rolando o churrasco, só para os mais chegados mesmo. Até o pai da loira que eu pensei que jamais colocaria os pés aqui de novo, veio.

Sento em uma cadeira ao lado da do meu pai, e puxo a loira para se sentar no meu colo, pego uma cerveja no cooler e tiro o lacre da mesma, levando até a boca e bebericando o líquido.

Observo todos que estão aqui, sem dúvidas essa é a melhor família que eu poderia ter. Gratidão por tudo, principalmente pela loira e pelo nosso filho.

FIM!

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