Capítulo Seis - O que você sabe sobre Quadribol?

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Na manhã seguinte, acordei na hora, mas estava me sentindo mais cansada do que nunca devido a péssima noite de sono. Fiz minha higienes, vesti meu uniforme e fui atrás de minha irmã que já conversava com Daphne e a garota nova. Me aproximei e dei bom dia. Pelo pouco que ouvi da conversa, nova garota se chamava Elizabeth. Tinha um sotaque diferente, não parecia ser britânica. Fomos juntas até o grande salão, eu andava praticamente correndo pois queria encontrar Dumbledore e perguntar se ele sabia de algo. Não foi necessário.

Assim que cheguei a porta do salão, olhando para mesa da Grifinória, encontrei Harry com expressão meio desanimada, Rony comendo devagar.

— HARRY! RONY! — Berrei para que ele:!me escutassem e assim que me viram, abriram um sorriso e vieram em minha direção correndo. Nos abraçamos desajeitados mas felizes pela presença um do outro.  — O que aconteceu com vocês!? Por que não embarcaram no trem?! Eu fiquei muito preocupada, vocês não tem ideia!

— É uma longa história... — Disse Rony.

— E complicada. Estamos enrascados! — Murmurou Harry.

— O que aconteceu? — Perguntei curiosa.

— Muita coisa aconteceu... mas não podemos contar agora. Podemos conversar mais tarde? — Perguntou Harry.

— Claro. Mas vocês estão bem?

— Depende do que bem quer dizer. Estamos vivos. — Disse Rony.

— Ok, isso é bom. Olhe, o correio! — Disse apontando para as corujas que sobrevoavam o grande salão. Rony correu atrás de uma coruja que parecia mais velha do que tudo no mundo. O pobre animal caiu na mesa no mingau de Hermione. Fomos até ele.

— Errol! — Exclamou Rony.

A coruja tinha um envelope vermelho em sua posse.

— Ah não!... — Exclamou Rony.

— Ah não mesmo. — Disse já nervosa por Rony.

– Tudo bem, ele ainda está vivo – Disse Hermione cutucando a coruja, Errol, devagarinho com a ponta do dedo.

– Não é isso, é isto. — Rony apontou para o envelope vermelho.

O berrador.

– Que foi? – perguntou Harry.

– A mãe dele... mandou um berrador. – Disse baixinho.

– É melhor abrir, Rony – Sugeriu Neville com um sussurro tímido. – Vai ser pior se você
não abrir. Minha avó um dia me mandou um e eu não dei atenção – ele engoliu em seco –, foi horrível.

– Que é um berrador? – Perguntou Harry.

Mas toda a atenção de Rony estava fixa na carta, que começara a fumegar nos cantos.

– Abra – Insistiu Neville. – Termina em poucos minutos...

Rony estendeu a mão trêmula, tirou o envelope do bico de Errol e abriu-o. Neville enfiou os dedos nos ouvidos. Fiz o mesmo. Um segundo depois, o estrondo do berrador de espalhou pelo salão.

"... ROUBAR O CARRO, EU NÃO TERIA ME SURPREENDIDO SE O TIVESSEM EXPULSADO, ESPERE ATÉ EU PÔR AS MÃOS EM VOCÊ, SUPONHO QUE NÃO PAROU PARA PENSAR NO QUE SEU PAI E EU PASSAMOS QUANDO VIMOS QUE O CARRO TINHA DESAPARECIDO..."

Como assim carro? Que carro?

"... CARTA DE DUMBLEDORE À NOITE PASSADA, PENSEI QUE SEU PAI IA MORRER DE VERGONHA, NÃO O EDUCAMOS PARA SE COMPORTAR ASSIM, VOCÊ E HARRY PODIAM TER MORRIDO..."

Podiam ter morrido?

"... ABSOLUTAMENTE DESGOSTOSA, SEU PAI ESTÁ ENFRENTANDO UM INQUÉRITO NO TRABALHO, E É TUDO CULPA SUA, E, SE VOCÊ SAIR UM DEDINHO DA LINHA, VAMOS TRAZÊ-LO DIRETO PARA CASA."

 2 | 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐖𝐇𝐎 𝐂𝐎𝐔𝐋𝐃 𝐂𝐇𝐎𝐎𝐒𝐄  [Harry Potter]Where stories live. Discover now