Na manhã seguinte, acordei na hora, mas estava me sentindo mais cansada do que nunca devido a péssima noite de sono. Fiz minha higienes, vesti meu uniforme e fui atrás de minha irmã que já conversava com Daphne e a garota nova. Me aproximei e dei bom dia. Pelo pouco que ouvi da conversa, nova garota se chamava Elizabeth. Tinha um sotaque diferente, não parecia ser britânica. Fomos juntas até o grande salão, eu andava praticamente correndo pois queria encontrar Dumbledore e perguntar se ele sabia de algo. Não foi necessário.
Assim que cheguei a porta do salão, olhando para mesa da Grifinória, encontrei Harry com expressão meio desanimada, Rony comendo devagar.
— HARRY! RONY! — Berrei para que ele:!me escutassem e assim que me viram, abriram um sorriso e vieram em minha direção correndo. Nos abraçamos desajeitados mas felizes pela presença um do outro. — O que aconteceu com vocês!? Por que não embarcaram no trem?! Eu fiquei muito preocupada, vocês não tem ideia!
— É uma longa história... — Disse Rony.
— E complicada. Estamos enrascados! — Murmurou Harry.
— O que aconteceu? — Perguntei curiosa.
— Muita coisa aconteceu... mas não podemos contar agora. Podemos conversar mais tarde? — Perguntou Harry.
— Claro. Mas vocês estão bem?
— Depende do que bem quer dizer. Estamos vivos. — Disse Rony.
— Ok, isso é bom. Olhe, o correio! — Disse apontando para as corujas que sobrevoavam o grande salão. Rony correu atrás de uma coruja que parecia mais velha do que tudo no mundo. O pobre animal caiu na mesa no mingau de Hermione. Fomos até ele.
— Errol! — Exclamou Rony.
A coruja tinha um envelope vermelho em sua posse.
— Ah não!... — Exclamou Rony.
— Ah não mesmo. — Disse já nervosa por Rony.
– Tudo bem, ele ainda está vivo – Disse Hermione cutucando a coruja, Errol, devagarinho com a ponta do dedo.
– Não é isso, é isto. — Rony apontou para o envelope vermelho.
O berrador.
– Que foi? – perguntou Harry.
– A mãe dele... mandou um berrador. – Disse baixinho.
– É melhor abrir, Rony – Sugeriu Neville com um sussurro tímido. – Vai ser pior se você
não abrir. Minha avó um dia me mandou um e eu não dei atenção – ele engoliu em seco –, foi horrível.– Que é um berrador? – Perguntou Harry.
Mas toda a atenção de Rony estava fixa na carta, que começara a fumegar nos cantos.
– Abra – Insistiu Neville. – Termina em poucos minutos...
Rony estendeu a mão trêmula, tirou o envelope do bico de Errol e abriu-o. Neville enfiou os dedos nos ouvidos. Fiz o mesmo. Um segundo depois, o estrondo do berrador de espalhou pelo salão.
"... ROUBAR O CARRO, EU NÃO TERIA ME SURPREENDIDO SE O TIVESSEM EXPULSADO, ESPERE ATÉ EU PÔR AS MÃOS EM VOCÊ, SUPONHO QUE NÃO PAROU PARA PENSAR NO QUE SEU PAI E EU PASSAMOS QUANDO VIMOS QUE O CARRO TINHA DESAPARECIDO..."
Como assim carro? Que carro?
"... CARTA DE DUMBLEDORE À NOITE PASSADA, PENSEI QUE SEU PAI IA MORRER DE VERGONHA, NÃO O EDUCAMOS PARA SE COMPORTAR ASSIM, VOCÊ E HARRY PODIAM TER MORRIDO..."
Podiam ter morrido?
"... ABSOLUTAMENTE DESGOSTOSA, SEU PAI ESTÁ ENFRENTANDO UM INQUÉRITO NO TRABALHO, E É TUDO CULPA SUA, E, SE VOCÊ SAIR UM DEDINHO DA LINHA, VAMOS TRAZÊ-LO DIRETO PARA CASA."
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2 | 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐖𝐇𝐎 𝐂𝐎𝐔𝐋𝐃 𝐂𝐇𝐎𝐎𝐒𝐄 [Harry Potter]
Fantasy𝐇𝐞𝐢𝐫 𝐨𝐟 𝐒𝐥𝐲𝐭𝐡𝐞𝐫𝐢𝐧 | "A Câmara Secreta foi aberta. Inimigos do herdeiro, tenham cuidado." O segundo ano de Kate está prestes a começar. Agora, a garota embarca para Hogwarts junto com sua irmã mais nova Alice e seus amigos. Buscando su...