Capítulo Onze - O balaço

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Os dias seguintes foram relativamente melhores, pelo menos em relação as aulas. Severo enchia minha paciência em poções, vivia jogando indiretas sobre meu mal comportamento, mas para minha felicidade e não dele, eu era uma das melhores em poções e ele não podia reclamar delas, mesmo que arrumasse um motivo para isso. Prof, Flitwick gostava um pouco mais de mim, sempre me pedia para ajudar a demonstrar alguns feitiços com ele. Transfiguração era incrível e possivelmente era uma das alunas favoritas de Minerva McGonagall. Não podia dizer o mesmo de Defesa Contra as Artes das Trevas. Nosso dever nessa aula deixará de ser se defender das artes das trevas e se tornou Aprenda Sobre a Vida de Gilderoy Lockhart. Ele lia seus livros para nós agora que em vez de trazer diabretes, o que não foi tão ruim já que eu não gostava deles.

Harry foi chamado à frente da classe para imitar um lobisomem, e ele não recusou apesar da relutância em seu andar.

– Um belo uivo, Harry, exato, e então, queiram acreditar, eu saltei sobre ele, assim, joguei-o contra a porta, assim, consegui contê-lo com uma das mãos, com a outra apontei a varinha para o pescoço dele, e então reuni toda a força que me restava e lancei o Feitiço Homorfo, muitíssimo complicado, e ele soltou um gemido de dar pena... — Ele fez sinal para Harry uivar de novo. — vamos, Harry, mais alto, bom, o pelo dele desapareceu, as presas encurtaram, e ele voltou a virar homem. Simples, mas eficiente, e mais uma aldeia que se lembrará de mim para sempre como o herói que os salvou do terror mensal dos ataques de lobisomem.

A sineta finalmente tocou e Lockhart ficou em pé.

— Dever de casa... compor um poema sobre a minha vitória sobre o lobisomem de Wagga Wagga! Exemplares autografados de O meu eu mágico para o autor do melhor trabalho!

Os alunos começaram a sair. Harry voltou ao fundo da sala, onde Rony e Hermione e eu esperávamos.

— Eh... Kate, pode ir na frente, ok? Vamos demorar um pouco ainda. — Disse Harry.

— Eu ia mesmo, tenho que ver algumas coisas para o jogo de amanhã. — Disse arrumando a mochila.

— Ah, claro. Até depois então. — Disse Hermione.

— Até. — Disse e sai da sala indo em direção a biblioteca onde Alice estava me esperando. Havia pedido para ela me ajudar com a história da câmara. Tinha que descobrir quem era o herdeiro e aí dar um jeito nele. Assim que entrei na biblioteca ela olhou em minha direção e sorriu fraco. Ela estava cercada por alguns livros.

— Oi, Kate. Como foi a aula? — Perguntou tirando os olhos do livro que lia e os colocando sobre mim.

— Uma droga. Eu demorei? — Disse colocando a mochila no chão.

— Não muito, mas ainda assim foi chato te esperar. Não que eu não goste da biblioteca mas eu acho meio... silencioso. Até demais. — Ela disse.

— Por isso é uma biblioteca. Descobriu algo?

— Tenho uma boa e uma má notícia. Qual você quer primeiro?

— A boa. Não espera, a má notícia primeiro.

— A má é que eu não achei nada.

— E a boa?

— É que seu primeiro jogo de quadribol é amanhã. — Disse ela rindo de minha cara de raiva.

— Olha isso é sério. Precisamos fazer algo.

— Eu sei, calma. Foi para aliviar a tensão pré jogo. Quando ao herdeiro, nem ideia.

Pensei um breve momento e imaginei que não seria tão difícil assim encontrar o tal herdeiro de usássemos nossa mente. Ele ou ela devem mostrar comportamentos suspeitos, ódio contra nascidos trouxas e deve ser exatamente como Slytherin era. Então alguém veio em minha mente.

 2 | 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐖𝐇𝐎 𝐂𝐎𝐔𝐋𝐃 𝐂𝐇𝐎𝐎𝐒𝐄  [Harry Potter]Where stories live. Discover now