12. Oscilando

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Quando eu acordei na manhã de cor acinzentada, eu estava alegre.

Eu me peguei assoviando enquanto estava fazendo um penteado no meu cabelo, e depois de novo quando descia as escadas.

Charlie reparou.

— Você está animada esta manhã — ele comentou enquanto tomávamos o café da manhã.

Eu levantei os ombros. — Hoje é sexta-feira.

Me apressei para estar pronta para ir para a escola no segundo que Charlie fosse embora. Eu já estava com a minha mochila pronta, calçada, dentes escovados, mas mesmo correndo para a porta assim que eu tive certeza que Charlie já estava fora de vista, Edward foi mais rápido. Ele estava esperando no seu carro brilhante, com os vidros abaixados, o motor desligado.

Eu não hesitei dessa vez, entrando no lado do passageiro rapidamente, tudo pra ver o rosto dele mais rápido. Ele mostrou seu sorriso torto pra mim, parando minha respiração e meu
coração.

— Como você dormiu? — ele perguntou.

— Bem. Como foi a sua noite?

— Prazerosa — Seu sorriso estava divertido. Eu senti como se estivesse perdendo alguma piada.

— Será que eu posso perguntar o que você fez?

— Não. — Ele sorriu — Hoje ainda é meu dia.

Hoje ele queria saber mais sobre as pessoas: mais sobre a minha mãe e o resto da minha família. E depois sobre meus poucos amigos, e fiquei envergonhada quando me perguntou sobre os garotos que eu havia namorado.

Eu estava aliviada por nunca ter namorado, assim essa conversa em particular não poderia durar muito. Ele pareceu tão surpreso com a minha falta de vida romântica.

— Então você nunca encontrou ninguém que você quisesse? — ele me perguntou num tom sério que me fez imaginar o que ele estaria pensando.

Eu fui honesta. — Não em Nova Orleans.

Os seus lábios ficaram espremidos numa linha. Nessa hora nós estávamos na cafeteria. Estava virando rotina o dia passar num sopro. Eu me aproveitei da sua breve pausa para dar uma mordida no meu pão.

— Eu devia ter deixado você vir sozinha hoje — ele disse, sem motivo algum, enquanto eu mastigava.

— Por que?

— Eu vou embora com Alice depois do almoço.

— Oh — eu pisquei confusa — Está tudo bem. Não é uma caminhada muito longa daqui até em casa.

Ele fez uma careta impaciente pra mim.
— Eu não vou fazer você andar até sua casa. Nós vamos pegar a sua caminhonete e deixá-la aqui pra você.

— Eu não trouxe as minhas chaves. — eu suspirei — Eu realmente não me importo de ir andando.

Ele balançou a cabeça. — Sua caminhonete estará aqui, e a chave estará na ignição, a não ser que você tenha medo que alguém vá roubá-la. —
Ele sorriu com o pensamento.

— Tudo bem — eu concordei, torcendo os lábios. Eu tinha certeza de que as minhas chaves estavam no bolso da calça que eu usei na quarta, embaixo de uma pilha de roupas sujas na lavanderia.

Mesmo que ele invadisse minha casa, ou o que quer que ele estivesse planejando, ele jamais encontraria.

Ele pareceu sentir o desafio do meu consentimento. Ele sorriu, confiante demais.

— Então pra onde vocês vão? — eu perguntei.

— Caçar — ele respondeu severamente. — Se eu vou estar sozinho com você amanhã, vou tomar todas as precauções que puder. — seu rosto ficou sombrio — Você ainda pode cancelar, sabe.

TwilightWhere stories live. Discover now