12 - lar doce lar

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Depois de entrar no banho Haku conseguiu dormir uma ou duas horas, deveria estar uma bagunça quando levantou, e mal parecia acordado enquanto comia morangos encolhido no sofá, ao menos, estava comendo sua fruta favorita.

Para Lucien já era um hábito tomar somente café para o desjejum, apesar da maioria das vezes preparar outras coisas para seu namorado. Mas naquele dia em específico estavam atrasados demais para cozinhar qualquer coisa.

Lucien negou-se a parecer enraivado conforme Haku tentava, falhando todas as vezes acordar Ryu.

Ele era a maior parte das vezes paciente, mas quando se tratava do seu trabalho se exaltava quando algo saia do seu planejado, e agora, tinham menos de uma hora para saírem, e precisava estar na faculdade para uma conferência dos professores.

Mesmo que ainda estivesse em período de férias, para alguém sempre pontual com o trabalho como ele, ter que esperar outras pessoas acabava o deixando uma pilha de nervos.

Keir também precisava voltar para sua empresa, mas cedeu ajuda ao amigo, dizendo que deixaria ele em casa quando acordasse, Lucien deixou as chaves da casa com o loiro agradecendo aliviado.

Depositou um beijo na bochecha esquerda do amigo quando o abraçou, se despedindo com pressa, esse era mais um costume dele, beijar as bochechas de amigos ou familiares era quase sagrado para italianos.

Haku acenou um pouco mais atrás, pedindo para que cuidasse bem do seu amigo que ainda dormia como pedra, suspeitando de que, se demorasse mais Lucien poderia o deixar também.

Partiu para saída, o moreno o esperava com o carro já ligado. Ele deu partida e Haku aproveitou para recuperar sua noite de sono prejudicada, logo, se aconchegando no banco, meio inclinado para trás, sentindo seus olhos pesarem até finalmente cair no sono.

Corte de tempo:

Haku segurava a alça da mochila em suas costas dirigindo-se para a porta do apartamento do andar de baixo do seu, batendo logo em seguida.

Ouviu um "espere" seguidamente do som do molho de chaves tinindo, e destrancando a porta. Sorriu para a mulher loira, que ainda trajava seu pijama rosa chá, ela carregava um emaranhado de corda roxas que o menino logo reconheceu ser a coleira do seu cachorro.

- como vai Haku? Sua viagem foi boa? - perguntou abraçando seus ombros.

Ele retribuiu um pouco mais tímido com todo o contato físico.

- bem, e a viagem também foi boa. - julgou melhor abafar as desavenças da viagem. - obrigado pelo favor Liz.

- Que nada, eu adoro cachorros posso cuidar da raposa quando precisar. - disse doando a coleira para o garoto. - ah eu vou pegar ele volto logo.

E assim ela saiu como um raio, chamando pelos cantos o pequeno animalzinho que mais parecia uma bola felpuda.

Riu ao ver o cachorro se remexendo no seu colo contente ao ver seu dono na porta. Lídia o deixou a centímetros da mesma e Haku agachou imediatamente para afagar as orelhas amarronzada.

- e o Lucien, onde está? - perguntou encostando no batente da porta com o braço esquerdo, procurando em cada lado do corredor.

- na faculdade. - disse segurando em seus braços a raposa. - ele foi direto para lá.

- mande um beijo pra ele por mim. E venha me visitar quando tiver tempo. - fala de forma amorosa.

- Pode deixar. - diz se despedindo com um aceno, assim que a raposa começou a se inquietar no seu colo.

Foi direto para, agora o seu apartamento, abriu a porta soltando o cachorro para que corresse livre, e suspirou agradecido por estar de volta em casa.

𝕆𝕙 𝕐𝕖𝕒𝕣 𝔹𝕒𝕓𝕪Onde histórias criam vida. Descubra agora