14 - tudo pelo meu baby

72 15 34
                                    

Antes que Haku levantasse ele apreciava o toque suave do moreno, este que sempre acordava antecipadamente para admirar seu namorado abrigando-se entre as cobertas, a pele rosada, e suas sardas na ponta do nariz era o que ele mais estimava.

Cessou o chamego nas suas mechas castanhas, quando o menor remexeu o corpo despertando.

- eu te acordei?

Haku limpa os olhos afastando seu cansaço contemplando Lucien apoiado sobre o braço para direcionar todo seu interesse para o menor.

Ele balança a cabeça negando a sua pergunta, retornando para o contato acolhedor da cama, escondendo a face com os braços, ansiando por adormecer novamente.

- Haku, precisa levantar - diz de forma amena.

O menor resmungou em resposta, sem captar o que ouviu.

- mais cinco minutos. - murmura abafado e meio rouco.

Lucien suspira por um longo tempo, retirando o cobertor, antes que o menor reclamasse.

Guiou um dos seus braços para sua coxa e a outra para seu tronco, segurando o menor em seu colo como se ainda fosse pequeno demais para caminhar sozinho até o banheiro.

- Lucien! - abre os olhos relutante fazendo birra.

O maior desce o seu corpo para o piso apenas quando excede o limite da porta.

Haku cruza os braços aborrecido por ser submetido a se retirar do calor reconfortante da cama sendo exposto ao clima frio e úmido.

O castanho tosse pela temperatura baixa, guiando o braço para acobertar a boca.

- você pegou uma gripe. - toca sua testa e o menor aperta os olhos.

Lucien lhe lança um olhar como se dizendo eu avisei. O castanho percebeu seu corpo pesar de fadiga, mas negou-se a dar esse gosto de triunfo para o maior, ocultando seu esgotamento, mesmo tendo acabado de despertar.

- não está tão ruim. - murmura teimoso.

- eu vou pegar algum remédio. - diz partindo para o exterior do banheiro. - tenta descansar tá bom?

E dessa maneira ele sai da sua vista. O menor teve tempo suficientemente para escovar os dentes e lavar o rosto, para finalmente retornar para a cama, satisfeito por estar aquecido novamente.

Passados dez minutos seus olhos já ameaçavam fechar, e sua cabeça latejava com a claridade da luz, uma dose terrível do seu resfriado combinado com a ressaca da noite anterior.

Era por isso que odiava bebidas.

Aquele era o pior dia para amanhecer mal, especialmente pelo fato, de que no dia seguinte retornaria ás aulas na faculdade.

Ele mal notou quando Lucien retornou, com duas caixas de antibióticos, e um copo de água, encostou a porta com o cotovelo, caminhando para perto do menino.

- Se quiser pode ficar aqui, mas preciso voltar para casa. - disse baixo apenas para que ele ouvisse.

O menor sentou apoiado na cabeceira da cama, conforme Lucien retirava um dos comprimidos entregando junto com o copo.

- mas eu quero ficar com você Luci. - choraminga após beber um gole do líquido.

- esse é para ressaca. - passa o segundo, assentando na beirada da cama. - eu não vou poder te dar muita atenção em casa. - acaricia um lado da sua bochecha com o polegar. - eu preciso planejar minha aula.

- eu vou ficar quietinho. - diz apertando as sobrancelhas.

- Haku? - olha descrente.

- é sério. - infla as bochechas de forma fofa.

𝕆𝕙 𝕐𝕖𝕒𝕣 𝔹𝕒𝕓𝕪Where stories live. Discover now