Capítulo 2

5.2K 694 529
                                    

Lalisa estava sentada na cama, pensando sobre nada e tudo. Não tinha o que fazer, não estava pensando sobre nada. Ela estava com parte das roupas rasgadas, principalmente sua calcinha e sua blusa de botões, seu sutiã estava todo rasgado no chão, seu cabelo bagunçado. Sua mente estava completamente vazia.

— Você já está pronta?

— Que delicado você perguntando isso hoje.—Disse ironicamente tentando forçar um sorriso.

— Não me provoque, garota!— O homem disse em um tom mais alto.

— E o que você pode fazer? Me espancar até a morte?— Lalisa pergunta indiferente.

— Posso fazer muito pior que isso.— Disse intimidando.

— Eu não tenho mais medo de você. Não vou contribuir com o seu tesão por mulheres assustadas.— Lalisa disse.

— Você vai pagar com a boca pelo o que disse!— Ele gritou.

O Manoban abriu o zíper da calça, colocou seu membro para fora, puxou Lalisa pelo cabelo e tentou forçá-la contra seu pau. Lalisa ficou se empurrando para não encostar. Ele tirou a mão que estava segurando seu membro ereto e usou para tentar forçar mais a cabeça da garota.

— Coloca logo isso na boca!— Ele gritou.

— Se você pede tanto...

Lalisa colocou na boca e mordeu com força, teria arrancado um pedaço se o homem não tivesse a empurrado. Lalisa cospe o sangue que estava na sua boca e limpa com as costas da mão. O homem estava com as mãos entre as pernas tentando conter sua dor, ele encarou Lalisa possesso de raiva.

— Você ficou maluca, filha da puta?— Ele gritou.

— Você queria que eu colocasse a boca no seu pau. Eu coloquei.— Lalisa deu um sorriso debochado.

— Ora, sua... Quando eu voltar, você vai ver, sua cadela.— Ele disse caminhando até o banheiro.

Lalisa riu e se deitou de costas na cama com os braços jogado. Escutou batidas frenéticas na porta, então se levantou, vestiu seu short rasgado, abotoou sua blusa, pegou o taco de beisebol e esperou. Quando viu seu pai sair do banheiro para atender, ela foi logo atrás sem que ele percebesse, Lalisa o acertou em cheio no pescoço e ele desmaiou.

— Você é muito otário.— Lalisa disse e riu.

Ela pegou o homem, o levou para o banheiro, pegou uma corda e amarrou seus pulsos e seus pés. Lalisa sorriu, colocou seu pé sobre o membro do homem e pisou sem dó, sorriu mais ainda ao o ver gemendo de dor mesmo inconsciente.

— Não chame minha mãe de puta, eu ficaria muito mais feliz morando com ela e com o Marco, seu merdinha.— Lalisa riu.— Acho que os zumbis nem vão gostar da sua carne, é uma pena que você não tenha sofrido mais, mas isso já basta pra mim.

— V-Você vai pagar por isso.— Ele disse com sua voz falha. Lalisa sorri.

— Não, você já está pagando.

Lalisa disse se encaminhando para fora do banheiro, mas antes de sair, virou-se e olhou para o homem.

— Adeus, paizinho.

A Manoban sai do banheiro, vai para o quarto, pega uma mochila, vai para cozinha e coloca tudo o que deu na mochila. Lalisa foi até seu quarto, pegou sua câmera e a colocou no pescoço, pegou uma corda imendada que fazia havia meses que estava debaixo da cama, amarrou com força no pé da sua cama, abriu a janela, apoiou seu pé em um canto de uma coluna e saiu. Ela agradeceu mentalmente por não ser tão alto, claro, o quarto andar certamente era alto, mas não era o décimo, então tudo bem.

Lalisa foi descendo, usando toda a força de seu braço, que conseguiu dançando break, e torcendo para que conseguisse chegar no chão. Não demorou para que chegasse ao solo, ela largou a corda e pulou direto no chão. Olhou e viu várias pessoas correndo e tentando lutar contra esses mostro horrendos. Sentiu algo encostando em seu ombro, então imediatamente se virou e o acertou em cheio na cabeça. Realmente era um zumbi.

Ela se apressa e sai correndo da rua onde estava até chegar em um lugar da cidade onde estava bem deserto. Estava ofegante por ter corrido tanto e seu quadril estava doendo pelos abusos constantes que sofria. Lalisa olhou para o céu e sorriu.

— Eu estou livre.— Falou para si mesma, estava feliz. Mesmo que estivesse em um apocalipse, estava feliz, estava sozinha, estava livre.— Tudo bem, acho que consigo sobreviver por um tempo com isso.

Lalisa pegou sua câmera, a virou para si, sorriu e tirou uma foto, que saiu na mesma hora da câmera. Ela pegou a foto e sorriu, sabia que ainda sofreria bastante, afinal estava em um apocalipse, porém não seria mais abusada todos os dias, isso a alegrou muito. Lalisa era depressiva, mas neste momento estava feliz, pelo menos por amenizar sua situação.

— Bom, preciso procurar a mamãe agora.— Lalisa disse sozinha, guardou a foto na mochila, pegou um papel com endereço e começou a andar, era no outro lado da cidade, entretanto nada padaria aquela garota naquele momento, nem seu pai, nem um apocalipse zumbi.

Zombie • Jenlisa [REMAKE]Where stories live. Discover now