Amor Sombrio II

Capítulo 2 - Lembranças De Um Passado Sombrio

Depois de ter encontrado com aquela garota idiota e ter saído correndo do local para ser pego, fiquei pensando em como encontrá-la novamente e como eu poderia matá-la.

Várias ideias passaram pela minha cabeça... Eu poderia matá-la sufocada, enforcando seu pescoço fino e frágil, até a cor rosada de suas bochechas se esvaírem...

Fico animado com essa primeira ideia...

Tenho uma outra ideia que me deixa bem mais animado que seria perseguir ela para depois matá-la lentamente. Eu poderia assusta-lá e fazer com que ela corresse pela floresta, dando início a uma perseguição bem animada e interessante. Será que ela iria gritar? Tentar se esconder?

Estou tão animado que preciso encontrar alguém para testar minhas ideias.

Fico pensando em como vou fazer pra encontrar uma vítima...

Vá até a estrada mais próxima da trilha e fique no meio da estrada. Alguém vai acabar parando achando que precisa de ajuda.

Sorrio ao ouvir a voz na minha cabeça. Até que ela não é tão inútil assim. É certo que ela fala algo que não entendo as vezes - principalmente perto da garota -, mas ela me ajuda muito em algumas situações.

Eu corro em direção a estrada e chegando lá, fico posicionado no meio da pista da direita.

Não demora muito até que um carro vermelho se aproxime e dê uma freada brusca ao me ver na rua.

- Meu Deus! Menino, onde estão seus pais? Porque está aqui no meio da rua? Sabe o quanto isso é perigoso?

Uma mulher de longos cabelos loiros e com vários acessórios nos braços e no pulso, sai do carro.

- Me perdi dos meus pais. - Minto.

Ela bufa exasperada.

- Caralho... Eu não tenho tempo pra perder com pirralhos abandonados! Estou muito atrasada. Vou te deixar no centro da cidade e você se vira depois ok? Entra na merda do carro.

Essa eu definitivamente vou gostar de matar.

Ao me direcionar para o lado esquerdo do carona, furo as duas rodas desse mesmo lado do seu carro.

Faz um barulho que eu não esperava e a mulher sai do carro assustada.

Droga... Não sabia que estourar pneu fazia barulho assim.

- Mas que porra você fez, moleque? Como fez isso?

Hmmm e agora? O que eu faço pra ela começar a correr de mim?

Pego uma pedra no canto da estrada e acerto em sua testa.

- Aí! Porra de moleque! - Ela vem na minha direção e eu sou obrigado a correr.

Que saco... Não era assim que eu tinha planejado. Preciso melhorar minhas habilidades de assustar pessoas e principalmente executar meus planos para matá-las.

A mulher não é mais rápida que eu, então fica para trás.

Eu dou a volta para sai atrás de onde ela está, pois aparentemente se perdeu.

- Puta que pariu! Onde foi esse pirralho? Ou pior... Onde eu estou e como faço pra voltar?!

Eu agacho entre a mata para que ela não me veja e tento ser o mais silencioso possível.

Quando ela pega um aparelho de seu bolso que julgo ser um celular, eu avanço sobre ela pulando em suas costas para conseguir alcançar seu pescoço e fazer um corte.

Tenho um pouco de dificuldade mas a deixo ferida.

A mulher tenta gritar, mas engasga com o próprio sangue. Cai no chão desnorteada, mas ainda está viva e tenta se rastejar.