29 - Temporal

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   O tempo amanheceu horroroso em paris naquele sábado de manhã. Chovia muito, com direito a raios e trovões . Adrien abriu os olhos e viu que Mari dormia um sono profundo abraçada a seu peito. Sentiu-se feliz por ela estar ali e resolveu não se mexer para não acordá-la. Queria poder congelar o tempo e ficar assim com ela para sempre. Apenas fechou os olhos e ficou ali.

   Alguns quarteirões dali Adriana acordava e descia as escadas da imponente mansão para ir até a cozinha fazer seu café. Tinha dado folga para todos os empregados, queria um dia sozinha, já que Emily estava viajando com Jonas. Usava seu roupão cor de rosa e estava descalça, bem à vontade para quem estava em casa sozinha. De repente ouviu a campainha tocar. Olhou pela janela e viu um homem parado no portão em pleno temporal. "Quem é aquele doido?" pensou, e foi até o interfone.

 "Quem é aquele doido?" pensou, e foi até o interfone

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Adriana:—Quem é?

Luka:—Luka Dupain.

   A loira imediatamente abriu o portão. O que aquele homem estava fazendo ali, em pleno sábado de manhã, no meio do temporal? Foi até a porta, do jeito que estava, e abriu .

Adriana:—Luka? O que está fazendo aqui?

Luka:—Vim trazer seu celular, você esqueceu na mesa do meu escritório.

Adriana:—Podia ter mandado um boy...  

Luka:—Celulares são importantes demais para que corramos o risco de serem desviados, pelo menos eu acredito que o seu seja...

Adriana:—Bem, muito obrigada. Ainda nem tinha dado falta dele...

Luka:—Bom, está entregue. Tenha um bom dia...

   Luka se virou para descer os 3 degraus que separavam a imponente porta da mansão do caminho pelo jardim que dava até o portão da rua quando Adriana o parou

Adriana:—Espera! Você está encharcado! Deixe-me oferecer-lhe um chocolate quente e uma toalha para se secar...pelo menos até a chuva diminuir um pouco...é o mínimo que posso fazer para agradecer a sua gentileza!

Luka:—Bem...minha mãe disse-me uma vez que nunca se recusa um chocolate quente - sorriu

  Adriana liberou o caminho para que ele entrasse. Ele deu uma rápida olhada naquela imensa sala e comentou:

Luka:—Linda a sua casa!

Adriana:—Obrigada, mas é da minha mãe. Ainda moro com ela, para que ela não se sinta tão sozinha...

Luka:—Eu soube do seu pai...sinto muito.

Adriana:—Eu também...mas isso já faz tempo...a gente acostuma a sentir saudade sem sofrer, sabe?

Luka:—Sei como é.

Adriana:—Mas venha, vamos na lavanderia, vou colocar sua blusa para secar.

Luka:—Não precisa se incomodar, vai secar logo.

Adriana:—Se secar no seu corpo, vai ficar resfriado. Anda, não seja teimoso

Uma noite para sempreWhere stories live. Discover now