A APOSTA [JIKOOK-ABO]

13

CAPÍTULO 13

Continue Lendo: A Aposta.

Jimin e Taehyung estavam em uma partida de vídeo game em frente à TV no quarto de Kim, disputavam a vitória de uma luta um contra o outro.

— Você vai perder! — comemorava antes de saber quem venceria a batalha.

— Você que vai, bobão! — Jimin retrucou, rindo.

— Você já viu com quem está jogando? Eu sou o número um nos jogos, bebê!

— Pode até ser, mas eu andei praticando esses dias.

— Praticando? Com quem?

— Com o Jungkook. — disse com um pouco de vergonha.

— Perdão? — deu pause no game e olhou para ele — Me explique isso direito mocinho! Como foi que você simplesmente me trocou por um Alfa qualquer?

— Eu não te troquei! — gargalhou — Estávamos brigados e o Jeon queria me animar, então ele me ensinou alguns truques para que eu virasse um gamer como ele.

— Eu nem sabia que ele jogava.

— Muito menos eu, mas acredite, ele é muito mais competitivo que você.

— Maravilha, agora eu quero uma batalha entre mim e o João.

— Vou avisar para ele.

No mesmo segundo, os dois garotos ouviram um toque de celular. Se tratava do telefone de Park, que estava próximo a cama.

— Olha só, falando nele.

— É o João?

— Sim.

— Me dê isso aqui. — roubou o celular da mão do Ômega e atendeu a ligação — Celular de Park Jimin, quem gostaria? — engrossou a voz para enganar o outro Alfa.

— Descansa Théo, sei que é você. Não adianta tentar me enganar. — soltou uma risada do outro lado da linha — Posso falar com o meu ruivinho?

— Não, vou te bloquear. — murmurou, revoltado por não ter conseguido passar a perna no amigo — Jimin seu namorado não é nem um pouco divertido.

— Para, sabe que ele não é o meu namorado. — cochichou, mas a audição do Lúpus captou bem suas palavras — Com licença TaeTae, deixa eu falar com ele.

— Como é? — não gostou — Você está na minha casa, deitado na minha cama, com o meu pijama, e ainda quer que eu deixe vocês dois sozinhos?

— Por favor... — pediu, com um beiço manhoso.

— Ah, sua merdinha. Tudo bem, eu vou buscar mais fatias de pizzas para a gente.

— Eu te amo!

— Inacreditável. — resmungava saindo do quarto — A gente cuida, educa, cria, alimenta, sustenta! E no fim, eles ainda preferem os Alfas morenos de corpo definido.

— Oh meu Deus. — ria do amigo choramingando antes de sair do quarto.

— Ele ainda resmunga pelos cantos?

— Sim.

— Engraçado, eu me lembro disso na nossa infância. Ele nunca vai mudar. — riu também.

— Concordo. — se aconchegou melhor na cama, pronto para ouvi-lo — Então, por que me ligou?

— Ah então... — relutou, com vergonha — Eu queria ouvir a sua voz.