Capítulo 25

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Eu não queria vir

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Eu não queria vir. Minha única intenção depois da reunião era voltar para casa e passar o restante da noite assistindo séries que, mais uma vez, deixei acumular por causa do trabalho.

Porém, como nada acontecesse do jeito que eu quero, a diretora teve a grande ideia de fazer um happy hour de última hora em um norebang, por sabe-se lá qual razão.

Pensei seriamente em recusar, inventar uma desculpa qualquer e dar o fora, mas se ela já não vai muito com a minha cara, imagina se eu rejeitasse...

Então, aqui estou eu.

Lamar, sentado ao meu lado, olha a lista de músicas à procura de alguma que possamos cantar juntos e, vez ou outra, pergunta a minha opinião.

Eu, como a boa indecisa que sou, apenas digo que pode escolher a que achar mais interessante e volto a vasculhar o cardápio atrás de uma bebida que me faça perder a vergonha de cantar na frente de todos, já que esse não é o meu forte.

– Você gosta de Lady Gaga? – pergunta.

– Lady Gaga? Ah, um pouco.

– Podemos cantar esta?

Aponta para 'Poker Face' no tablet e inconscientemente eu suspiro. Acho que vou precisar mais do que um drink para conseguir cantar isso na frente de todos.

Decidimos que essa será a música e passamos o tablet para os outros. Durante minutos, ficamos entre resolver as músicas e bebidas, e logo o professor de literatura coreana faz os nossos pedidos, os quais esperamos enquanto conversamos.

– Preciso ir ao banheiro. – digo – Alguém sabe onde é?

– Acredito que seja no final do corredor. – a professora de filosofia diz.

– Obrigada.

Peço licença, mesmo que todos estejam distraidos em suas conversas, e vou para a porta. No entanto, minha ida ao banheiro é totalmente interrompida assim que abro e inesperadamente deparo com quem eu menos esperaria em um lugar como este.

Oh, céus! Londres não pode ser tão pequena assim.

– Noah?!

Encaro-o, sem de fato acreditar que está parado bem minha frente. Seus olhos verdes cravam-se aos meus e um frio na barriga me acerta de repente.

– O que está fazendo aqui? – questiona, tão surpreso quanto eu.

– Eu que pergunto. O que está fazendo aqui? Está me seguindo, é?!

– Eu trabalho aqui.

– O que?

Ele abre os braços e posso ver seu uniforme de garçom. Analiso-o por uns segundos e, ainda que não seja o que realmente importa, não posso negar que fica muito bonito vestido dessa maneira. Bonito e extremamente sexy.

𝑰𝒓𝒓𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕𝒊́𝒗𝒆𝒍 𝒆 𝑰𝒏𝒆𝒗𝒊𝒕𝒂́𝒗𝒆𝒍 ❃ Noany ❃Onde histórias criam vida. Descubra agora