Capítulo 45

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Mais da metade do filme se vai e já estamos deitados

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Mais da metade do filme se vai e já estamos deitados. Como Sofya e eu somos espaçosas – e um tanto preguiçosas –, fizemos questão de comprar um sofá retrátil, simplesmente porquê nada pode atrapalhar nossas maratonas de séries, nem mesmo um sofá.

Noah, deitado atrás de mim, envolve a minha cintura com o braço enquanto afaga meus cabelos suavemente. Sinto sua respiração contra a minha nuca e pequenos arrepios correm por meu corpo. Solto um suspiro. Se eu não soubesse que está tão entretido com o filme por uma ou outra risada que deixa escapar, diria que está fazendo de propósito.

Tento me concentrar na tv e ignorar o calor que sobe por minhas pernas. Respiro fundo, decidida a controlar esse desejo, mas o seu toque na minha cintura unido ao carinho entre meus cabelos e sua respiração não ajuda nem um pouco.

Me remexo inquieta, mais excitada do que deveria, e súbito o seu aperto se intensifica. Minhas costas se chocam contra o seu peito e acabo gemendo ao sentir seu membro roçar na minha bunda.

– Pensei que teria que provocar mais um pouco até você perceber.

Sou incapaz de não rir. Que garoto mais cara de pau! Eu aqui, me contendo para deixá-lo assistir o bendito filme, e mal sabia que estava entrando em seu jogo.

Eu deveria frustrar seus planos. Ah sim, eu deveria só para fazê-lo aprender a não bancar o esperto comigo. Mas, quem disse que eu consigo?

– Eu já disse que você é um descarado, Urrea?

– Você sempre diz...

Com delicadeza, solta os meus cabelos e os afasta para o lado. Sua boca encontra o meu pescoço e me derreto com seus beijos, suas lambidas, e leves as mordidas que distribui em minha pele.

– Pensei que estávamos em um encontro clichê. – brinco, mas nem um pouco à fim de parar.

– Esqueci de dizer que eu odeio clichê.

– Somos dois.

Ele solta o ar com uma risada e volta a atacar meu pescoço com sua maravilhosa boca. Desejosa e sem um pingo de vergonha, jogo o quadril para trás e me esfrego, ganhando em troca uma mordida mais forte no ombro. Mesmo com as roupas, sua dureza crava entre as bandas da minha bunda e posso senti-lo pulsar tão nitidamente quanto se estivéssemos sem elas; a mão que antes me acariciava a barriga, desliza em um rastro flamejante até o cós da minha calça, onde se detém.

– Afaste as pernas. – sussurra com seu tom de voz autoritário.

Sequer pestanejo, apenas faço. Meu garoto mete a mão por dentro do tecido da calça e da calcinha, e aprisiona meu clitóris molhado e necessitado em seus dedos. Eu arquejo, louca com seu toque. E arquejo ainda mais ao ter o sutiã abaixado com força e seio agarrado por sua outra mão com vontade.

– Tão molhadinha... Do jeito que eu gosto.

Ofego, ofego e ofego. Suas palavras me deixam insana!

𝑰𝒓𝒓𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕𝒊́𝒗𝒆𝒍 𝒆 𝑰𝒏𝒆𝒗𝒊𝒕𝒂́𝒗𝒆𝒍 ❃ Noany ❃Where stories live. Discover now