Larga os pintinhos

737 75 60
                                    

Sarah

— Para derrotar o Chuck — Morte começou a explicar o que teríamos que fazer. — Mary deve atingir o máximo de seu poder. Isso, porém, não será suficiente.

— Ué?! — indaguei.

— Ela vai precisar de vocês, anjos criados por Deus e por Rafael. Vai precisar que doem seu poder a ela. Se Chuck não tivesse Amara, a menina sozinha conseguiria. Mas como ele tem... 

— E como damos nosso poder a ela? — Claire perguntou.

— Rowena saberá. — foi tudo o que ele disse antes de sumir.

— Mas a Rowena... — parei de falar e dei um pulo de susto quando uma ceifeira surgiu do meu lado. Era a Anathema.

— Oi! — ela cumprimentou. — Quanto tempo, né?!

Sem esperar resposta, a ceifeira estalou os dedos.

Franzi fortemente o cenho quando Rowena surgiu do outro lado da biblioteca, usando um vestido vermelho e com uma coroa na cabeça.

— O que... O que eu... — a bruxa gaguejou, olhando ao redor. — Eu estou viva de novo?

sem dizer nada, andei até ela e, com certo receio, coloquei uma mão em seu ombro.

Sorri quando constatei que ela não iria sumir e a abracei.

— É bom ter você de volta. — falei, durante o abraço, que a bruxa prontamente retribuiu.

— É bom estar de volta. — ela respondeu quando nos separamos. — Mas... Como e por quê eu estou de volta?

— Morte disse que você pode nos ajudar a dar nosso poder a Mary para ela derrotar o Chuck. — Jack respondeu. — Você pode?

— É claro que eu posso! — ri da resposta dela. — Mas antes disso, Mary tem que aprender a usar completamente seus poderes. Vocês vão ter que ensinar a ela, e rápido.

— Ok, Gabriel, Honey, Balthazar e Jack, isso é tarefa para vocês. — meu pai se pronunciou. — Rowena, nós temos que buscar algum ingrediente ou coisa assim?

— Sim, e acho melhor levarem a Mary nas buscas pelos ingredientes. Trabalho em campo vai ajudá-la a aprender mais rápido.
.
.
.

Claire, Ben e eu estávamos participando do treinamento com a Mary.

Ainda não sabíamos usar nosso poder angelical, por isso aquilo também era útil para nós.

Naquele dia, estávamos tendo aula sobre a super força angelical.

— Vocês tem a força, ela não é uma coisa que se ativa. — Gabriel explicou. — Só precisam focar em usá-la.

— Alguma dica de como fazer isso? — Ben perguntou.

— Apenas pensem na força. — Jack respondeu, andando entre nós. — Isso é o que funciona para mim, pelo menos.

Tinham alguns alvos na nossa frente, mas aos invés de sacos de areia, eram grandes pedaços de uma metal incrivelmente pesado e duro.

Fechei os olhos, me concentrei e soquei o metal.

E aí eu reclamei de dor quando não consegui usar a força angelical.

— Uhul! — gemi, segurando minha mão direita com a esquerda. — Aí, é normal essas estrelas dançando na minha visão? Puta que pariu!

Respirei fundo quando, mesmo que devagar, minha mão curou e parou de doer.

Infinity / SupernaturalWhere stories live. Discover now