Voltando para casa

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Dean

Ficar em silêncio no quarto enquanto a Rowena fazia as coisas dela era muito chato.

Ela tinha pedido silêncio para nós para fazer o que seja lá que era aquilo.

Só servia de conforto o fato de que ela havia dito que já estava quase chegando ao resultado final.

Sam estava escovando os pelos do cão. Mary e Cass estavam conversando em tom baixo. O Ben estava falando  alguma coisa com o Kevin. Só falando mesmo, porque o outro não estava podendo responder.

E o Gabriel... Bom, ele estava sendo o Gabriel. Em outras palavras, estava pendurado de cabeça para baixo no ventilador de teto enquanto tentava resolver um cubo mágico.

— Que tédio. — comentei.

— Concordo. — o arcanjo no teto falou. — Rowena, você já terminou?

— Estou quase terminando. Tenha paciência.

— Até parece que não me conhece a séculos... — o gnomo comentou. — Paciência não é meu forte.

— Se você continuar me apressando eu te transformo em um sapo.

— Uh, Sam — chamou, olhando para o meu irmão e ganhando a atenção dele. — Se a Rowena me transformar em um sapo, você me beija?

— Eu prefiro não beijar nenhum sapo.

— Nem se for eu?

— É... Assim, ainda seria um sapo, né?!

Ri dos dois, balançando a cabeça negativamente.

Então eu resolvi entrar na onda do flerte.

— Ei, meu anjo. — chamei, ganhando a atenção de Castiel. — Você tem mãos lindas.

Sorri quando ele franziu o cenho.

— É… ok. Obrigado.

— Ficariam ainda mais lindas envolta do meu p...

— Envolta da sua Bíblia! — Sammy me interrompeu. — Prezado Senhor, amém!

Gabriel, ainda pendurado no teto, riu da frase do meu irmão.

— Sam é tão recatado e do lar. — ele comentou.

— Sim, ele até queria vender picolé com você. — Mary comentou, se referindo a história antes de ser reescrita.

— Vender picolé comigo? — Gabriel indagou, o cenho franzido.

— Sim. Eu não entendi muito bem, mas ele disse que um de vocês ia empurrar e outro ia... Era gritar? Acho que era.

Praticamente explodi em uma gargalhada altíssima.

Gabriel riu tanto que até caiu do teto.

Ele se levantou do chão, reclamando de dor e com as mãos nas costas enquanto eu não conseguia parar de rir.

— Nisso que dá se pendurar no teto. — Ben comentou.

Franzi o cenho quando ouvi Castiel rindo.

— O Gabriel estava tentando imitar sua mãe, Dean. — falou, rindo pra' caramba em seguida.

— Caralho! — Gabriel exclamou, mas deu pra' ver que ele estava tentando segurar a risada.

— Caramba, Castiel. — Ben começou, mas se interrompeu rindo um pouco. Ele respirou fundo, voltando a ficar sério. — Desnecessário. — depois disso ele começou a gargalhar.

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