Come to Brasil

679 75 63
                                    

Dean

Era madrugada, não fazia ideia da hora exata.

Eu estava na biblioteca, em frente a um notebook, pesquisando sinais de ataques angelicais.

Franzi o cenho e olhei para a porta quando a luz do cômodo foi acesa. Sem me dizer nada, Cass caminhou até a mesa onde eu estava e se sentou ao meu lado, apoiando a cabeça no meu ombro.

— Por que você está com raiva de mim? — perguntou.

Arqueei as sombrancelhas.

— Não estou com raiva de você, Honey.

— Você me chamou pelo meu nome hoje cedo. — falou, movendo levemente a cabeça para olhar para mim. — Você nunca me chama pelo meu nome.

Sorri, rindo levemente.

— Era brincadeira, meu anjo. — expliquei.

— Hum. — ele concordou. — Brincadeira sem graça.

Ri, balançando a cabeça negativamente e voltando ao que estava fazendo.

— O que você está fazendo? — o anjo perguntou, abraçando minha cintura e apoiando o queixo no meu ombro para ver a tela do notebook.

— Procurando algum sinal dos anjos que Rafael criou, para tentar localizar o Rafael depois. — respondi. — É importante para o Ben.

— Hum. E encontrou alguma coisa?

— Alguns casos de monstros, nada angelical ainda.

— Eu posso pedir para o Gabriel tentar localizar alguma coisa do céu.

— Tem como fazer isso? — perguntei, tirando os olhos do notebook para olhar para ele.

— Sim. Tem uma central de vigilância lá. Era como ficavámos de olho na terra antes de tudo que aconteceu com Lilith e o selos.

— Hum. Interessante. — concordei.

— Eu geralmente assistia você e o Sam.

— O quê?

— Os acontecimentos com Lilith já eram previstos. Eu sabia que você seria escolhido para ser a casca de Miguel. Eu assistia você sempre que tinha a oportunidade.

— Ah, você me espionava? — perguntei, em tom brincalhão.

— Basicamente. — respondeu. — Eu tenho que dizer a chegada da Sarah não me surpreendeu muito. — ri. — Só me surpreende ela e o Ben serem os únicos que apareceram aqui dizendo ser seus filhos.

— É… eu não sou lá muito responsável com preservativos.

— É… isso é uma coisa que, de vez em quando, eu gritava no céu para você mudar.

Sorri, dando de ombros.

Franzi o cenho quando Mary entrou na biblioteca. Ela parou de andar quando nos viu.

— Que carinha de desânimo é essa? — perguntei.

— Eu tava' indo escondida para a cozinha para fazer um lanche. — falou. — O "escondida" não existe mais agora.

Ri, balançando a cabeça.

— Querem alguma coisa? — ela perguntou, voltando a fazer o caminho até a cozinha.

— Quero torta.

— Que surpresa. — Cass comentou.
.
.
.

Percebi que Sarah estava área durante o café da manhã.

Infinity / SupernaturalDonde viven las historias. Descúbrelo ahora