M.I.A

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Onde está seu lindo sorriso? Porque você sorria muito, e eu sinto ainda mais saudade. Eu posso ver tudo, seu sorriso desajeitado fingindo que tudo está bem, porque você era tão brilhante, eu estou mais preocupado com você. Eu sinto a sua falta; sinto falta do seu grande sorriso feliz. Eu posso definitivamente ver, eu posso ver o seu lado radiante, o jeitinho que eu conhecia. — M.I.A — StrayKids.

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Haviam se passado dois meses; os pais de Minho haviam voltado para o Japão, e ele não poderia estar mais insatisfeito e descontente com a atual tensão. Ele e Jisung estavam oficialmente namorando, um mês de namoro; e Minho não sabia como contar aquilo para os pais.

Não é como se Jisung realmente se importasse com isso, mas Minho sim, ele se importava; e muito.

Eles estavam felizes, plenamente satisfeitos com a companhia um do outro. Minho era muito carinhoso, deveras romântico e muito grudento; Jisung, particularmente, adorava. Com Minho ele se sentia completo, era como se de alguma forma tivesse encontrado um porto, e parar foi o melhor que ele fez. Desde a morte do irmão não se sentia vivo assim. Aquele sentimento era tão puro, tão bom, tão tangível; Jisung não podia estar mais feliz.

— Que tal fazermos uma viagem? — perguntou Minho, que acariciava as costas nuas de Jisung, que estava deitado de bruços na cama, enquanto Minho estava, também debruçado, em cima de si.

— E o que os seus pais irão achar disso? — indagou murmurando pela posição que se encontrava.

— Eles não tem que achar nada. — declarou se sentando na cama, vendo o menor se virar para o olhar, assim deitando de barriga para cima. — Vamos à Ilha de Laos, que tal? — propôs com um sorriso ladino.

Jisung, automaticamente, arqueou a sobrancelha.

— Por que Laos e não Tailândia? — questionou se erguendo e se apoiando nos cotovelos.

— E faz alguma diferença? — franziu o cenho. Jisung riu fraco, se sentando corretamente. — Podemos ir à Tailândia e de lá ir ao Laos.

— Quer ir ao Myanmar também? — riu da cara feia que o maior fez assim que ouviu tal sentença.

— Qual o preconceito? — indagou rindo também. — Se reclamar vamos ao Camboja! — advertiu puxando o outro. — Vamos! Temos que tomar café... — dizia jogando uma blusa na cara de Jisung, assim, vestindo a sua também.

— Seus pais não vão se importar? — perguntou passando as mãos em seus cabelos, agora tingidos de loiro, desarrumados.

— Não é como se você fosse um reptiliano... — falou, de repente sentindo um travesseiro nem um pouco leve atingir o seu rosto. — Ai! — praguejou baixinho. — Por que fez isso?

— Seu idiota! — exclamou Jisung, logo em seguida pulando nas costas do namorado. — Vamos cavalinho! Me leve até o meu destino! — Brincava Jisung já nas costas do outro, fazendo movimentos de galope e batendo de leve nos ombros de Minho. — Upa, upa cavalinho! — Jisung ria, e ria muito. A risada dele era tão gostosa de se ouvir que por um momento Minho se perdia em seus diversos pensamentos. A risada de Han Jisung era como música para os seus ouvidos, era tudo o que ele mais queria para a vida. Ver Jisung feliz, bem, satisfeito, era o que fazia Minho continuar e desejar pela vida. Pois, quantas vezes ele já não cogitou desistir da mesma por não encontar motivos para continuar. Mas agora, ele havia encontrado um motivo, um único motivo; Han Jisung era esse motivo.

Do You Speak Korean? | minsungWhere stories live. Discover now