Do You Speak Korean? | minsung

I Am You

Se eu pudesse fazer qualquer coisa por você, eu faria, não importa o que, se você pudesse brilhar mais, mesmo se eu ficar escuro. Eu não me conhecia bem, mas você brilhou em mim, eu não sabia que vagava sozinho mas a partir de algum momento eu vi através da janela. Minha pergunta e sua resposta se encaixam como peças de um quebra-cabeças, estamos encontrando as partes sobrepostas dos nossos problemas. Nossa química é fantástica, cada momento é perfeito com você, eu me vejo através de você e você se vê através de mim, é incrível. — I Am You — StrayKids.

†

— Pai? O que faz aqui? Como sabia que eu viria pra cá? — assustado, perguntou.

— O que você pensa que está fazendo, Lee Minho? — enfurecido o homem gritava.

— Como você entrou aqui? — indagou Minho indo até a borda da piscina. — Como você invade a casa dos outros assim? — falou Minho irritado, passando as mãos nos cabelos molhados.

No seu encalço, Jisung falou, mesmo que envergonhado pela atual situação:
— Mas você também não entrou sem autorização?

Minho riu sem graça e logo saiu da piscina.

— Pai, por favor, vai embora. — falou Minho plenamente calmo, se aproximando do mais velho.

— Por que você foi embora daquele jeito, garoto? Me fazendo passar vergonha. Era pra você ter saído sim, mas com a Ryujin! Qual é o seu problema, hein Minho? O que há de errado com você? — falava o homem sem parar um segundo.

— Como soube que eu estaria aqui? — indagou Minho colocando suas mãos nos bolsos encharcados da calça social, ignorando tudo que o seu progenitor disse.

— Eu sabia que isso teria a ver com o Jisung. Quem mais seria, não? — riu debochado. — Meu filho... — o Sr. Lee se aproximou mais e colocou as mãos em ambos os ombros de Minho, o olhando profundamente nos olhos. — Você é um homem, aja como tal. Eu não quero que as pessoas saibam que o meu único filho está por aí se engraçando com outro homem. Por favor, Minho, pelo menos respeite a sua família. Você não quer acabar como o seu irmão, não é? Você se tornou uma aberração, Minho! — falou expressando um falso pesar, e Minho pôde ver isso em seus olhos.

Consequentemente, Minho ferveu em raiva ao ouvir tais palavras. Jisung logo saiu de dentro da piscina e se aproximou, ele estava com medo de algo nada agradável acontecer.

— Homem? — Minho riu anasalado, tirando as mãos de seu pai de seu ombro. — Você quer que eu seja homem? Eu não pareço um homem pra você? — ponderou Minho e seu pai continuava a o olhar friamente, completamente irritado. — E o meu irmão? Também não era homem o suficiente pra você? Pra você o mandar para o exército à força, o fazer se sentir o pior ser humano do mundo, o fazer se matar? Porque ele não era homem o suficiente? — os olhos de Minho já se afogavam em um mar de lágrimas ousadas que desciam sem escrúpulos. Ele apontava o dedo na direção do peito do Sr. Lee, com tanta raiva que chagava a doer. — Eu nunca vou te perdoar por ter o massacrado daquela forma! Você é um psicopata, um assassino! E eu odeio você com todas as minhas forças! — enfurecido e extasiado, Minho segurou o pai pelo paletó com certa agressividade. O homem apenas o encarava friamente e ouvia tudo que o filho dizia. Rente o rosto do pai, sussurrou:
— Eu fico imensamente feliz em não ser esse estereótipo de homem que a sua cabeça doentia criou pra ser o seu legado. Se você é do tipo de pessoa que não sabe lidar com a sexualidade dos filhos, então não faça filhos! Isso só te faz um assediador e abusador psicológico! Se não fosse essa sua pira, o Yunho ainda estaria aqui! Seu maluco! — praticamente, cuspiu todas essas palavras na cara do Sr. Lee.