Capítulo 28 - Você é explosivo e sabes disso

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Danya

Daniel desceu de meus braços antes de chegar em meu quarto, eu não sei explicar o tanto que vê-lo ofegante me deixa nervoso, se eu não o amasse não teria piedade alguma.

— No que você tá pensando?— perguntou-me abrindo a porta do quarto.

— Você não vai querer saber.— falei enquanto Daniel parecia concentrado em me me pirraçar mordendo a porra dos lábios.— Estou lhe avisando, isso não vai acabar bem se não parar!— apontei meu indicado para seu rosto e ele sorriu de canto.

—Não sabes que é essa a intenção?— me empurrou na parede do quarto enquanto fechava a porta.— Não consegues imaginar o quanto sinto sua falta, esses dias foram cruéis sem ter você.

Daniel colocou suas mãos por dentro da minha blusa descendo até minha intimidade de uma vez, me deixando assustado.

— Por que estas duro?— riu e eu pude sentir minhas bochechas queimarem.

Seu deboche ainda é o mesmo.

— Você continua um puta safado.— Daniel tirava sua roupa enquanto ria de minha afirmação.— Sabes que nada pode mudar minha decisão de esperar você terminar a faculdade né?

Dani me olhou logo após está completamente despido em minha frente, se aproximou de mim encostando seu corpo no meu e eu sentia tudo em mim pulsar de desejo, nem um outro alguém me despertava tal sensação.

—Para de pensar e transa comigo— Sussurrou em meu ouvido com a voz falhada.

— Você tá deixando-me maluco com isso!— Segurei seu pescoço firme fazendo ele me olhar, nem mesmo isso foi capaz de para-lo, Dani mordeu o lábio e meu impulso falou mais alto.

( aviso de cenas explícitas )

Empurrei Daniel na cama, tirei minhas roupas deixando só a cueca, logo me coloquei sobre seu corpo, ele me olhou nervoso e soltei uma risada irônica vendo sua cara de espanto.

— Não me provocas se não aguenta.— falei perto de seu ouvido.

— Quem dizes que não aguento?— falou trocando nossas posições ficando em cima de mim.— Apenas faça tudo que deseja sem medo.

Sentou-se em meu colo passando suas mãos no meu peito, eu sentia tudo estremecer, minhas mãos estavam agarrando o lençol da cama fortemente, as mãos de Dani eram macias o suficiente para me deixar desconcertado, foi descendo até a entrega da minha barriga puxando minha cueca para baixo, meu corpo se ergueu para cima enquanto Dani tirou o pano que lhe atrapalhava.


— Por que tanta euforia ?— ele parecia se divertir negando meu prazer.— Seja um bom garoto.

Tudo parecia estar fora de órbita, segurei as mãos de Daniel antes que ele pudesse pegar em mim novamente, meu coração acelerado me deixava angustiado, eu tinha medo de machucar Daniel se eu não soubesse me controlar.

— Para de negar, eu sei que você quer.— suspirou fundo empurrando minhas mãos.— Eu quero isso.

Deixei-me levar, enguli seco fechando os olhos enquanto ele passava as mãos em meu pênis, eu não aguentarei tanta provação.

Sua boca derrepende surgiu dando beijos molhados em meu pescoço, sua língua desceu pelo meu corpo atéminha intimidade.

— Eu senti sua falta.— falou e só pude pedir para que não fosse para meu pênis.— Você sabe como é ruim ficar sem te tocar Danya ?

Não tinha respostas, as palavras tinham voado de mim, nada que eu pudesse falar faria sentido agora, porra ele tá com a boca em mim !

Ele se sentou devagar em cima do meu colo novamente, me arrumei ficando sentado com as costas na cabeceira da cama, ver as expressões de Dani enquanto ele tentava se encaixar em mim sem sentir dor me deixam maluco.

— Não devias fazer isso sem lubri.. — congelei ao ver Daniel sentado em mim sem nenhuma dificuldade aparente, ele parecia sentir dor mas não ao ponto de desistir.— Porra Daniel.— falei enquanto Dani investia nos movimentos, subia e descia me deixando completo.

— Eu quero você, nada mais.— sussurou em meu ouvido, apertei Daniel o abraçando, minhas mãos puxavam seu cabelo para baixo levemente enquanto ele gemia baixinho perto de meu ouvido.— Continua... Por favor ..

[...]

Acordei com algo estranho em meu rosto, olhei para Daniel que ria ao me ver sem entender aquela cena.

— Bom dia.— falou me olhando, quando percebi um gelo em suas mãos.— Tinha que lhe acordar de algum jeito.

— Que horas são?— Perguntei quando Daniel olhou telefone e riu.

— São 15:00 da tarde, desculpa por ter lhe dado trabalho ontem.— ironizou.— você precisava descansar, por isso não lhe acordei antes.

— Cínico.— Falei e ele pulou em mim me fazendo cócegas.— Eu passei a noite olhando para você.— falou deitando-se ao meu lado.

— Por que ?

— Não parecia real, você me faz tanta falta, acho que precisas saber que eu deixaria tudo para ficar contigo.

— Eu sei Daniel.— suspirei enquanto me ajeitava na cama para olhar bem em seus olhos.— Por isso fiz tudo que fiz.

— Você se arrepende ?

— Não, só sinto sua falta.— coloquei uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha.— Faria tudo novamente, só para te ver se tornando um advogado.

— Eu pensei sobre isso, e não fará sentido se não tiveres ao meu lado.— fez biquinho e comecei a rir de sua cara cínica.— É sério, podes ao menos me prometer que eu sou o único? Que não tera ninguém no Canadá, que realmente vai me esperar?

Ele tinha seus motivos para me dizer isso, apesar de ser um pouco possessivo e egoísta, eu lhe dei a liberdade de ficar com quem lhe der vontade mesmo que eu jamais fosse fazer o mesmo, ele fez, ficou com alguém.

— Tera de fazer o mesmo se quiser que isso de certo.— falei e ele concordou imediatamente.— Não veria problema em ver você aproveitar sua vida aqui, não queria que ficasse preso a mim, vou estar longe de você por muito tempo.

Apesar de amar Dani, eu sentia que demoraria, para nós vermos novamente, não dá para sair do Canadá sempre, eu espero que ele compreenda isso mesmo, se não isso não durará.

— Eu estou disposto a lhe esperar, e só de você que eu preciso.

— Estou lhe jurando, que voltarei no dia da sua formata !— estiquei meu dedo mindinho para ele e o mesmo cruzou nossos dedos.— Essa jura é seria, não quebre-a!

Ele gargalhou vendo meu semblante sério, abraçou-me beijando minha bochecha.

— Jamais quebrarei.— falou animado.

— Muito bem coelinho...

[...]

Passamos o dia no shopping, evitamos contato físico, por pedido meu, eu tenho medo só de imaginar ver Daniel machucado novamente por minha culpa.

— Grava um vídeo para o tiktok comigo ?— falou enquanto bebia seu milkshake.

— Em casa podemos gravar.— falei e ele parecia querer pular de alegria.

Sorri olhando Daniel, como alguém tão fofo e delicado pode se tornar alguém  tão possessivo e safado quando a sós?

Sinto muito por tudo que fiz pequeno, está doendo tanto em mim quanto em você,mas é necessário se quisermos ter um bom futuro.





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