Predestinados ao amor, forçados a esconder.
Uma dupla de amigos se veem no topo do abismo, ao vivenciar uma atração perigosa em seu país totalmente contra os LGBTS.
( Dizem que minhas capas são motivo de surto coletivo )
Daniel
Deveríamos ser os mais irresponsáveis dos jovens, venho deixando meus estudos de lado a dias para passar mais tempo com Danya, ele acha que estou me esforçando nas lições, mas só de olha-lo me sinto desconcertado e com vontade de beija-lo.
Era impossível segurar minha vontade de ouvi -lo gemer meu nome, e cada dia que passava minha vontade de tê-lo aumentava imensamente.
Tudo andava bom demais, e talvez meu lado paranóico de algo daria errado entre nós estaria apitando.
Danya falou-me que seria bom me ver estudando enquanto procurava alguma coisa para fazer, ele estava empenhado a conseguir um emprego no computador enquanto me deixava a escrever uma redação sobre direitos humanos, essa faculdade é uma grande hipocrisia.
- Não acho nada.- Bufou enquanto desligava o computador, virei-me para olha-lo e Danya estava tão frustrado quando uma criança que acabará de descobrir que a fada do dente é inexistente.- Não a nada para mim, todos lugares me pedem um ensino superior.
- Duvido que não tenhas achado nada ainda, você é talentoso e isso é uma vantagem.- tentei anima-lo.
Danya me olhou com os olhos baixos e engoliu seco, levantou-se da cama e veio até mim na sua escrivaninha.
- Meu pai lhe contou algo ?- perguntou segurando meu rosto e eu não entendi o porquê de estás tão angustiado com a ideia de seu pai ter me falado algo.
- Não, sabes muito bem que entro pela janela só para não me esbarrar com o Kruzin.- tirei as mãos geladas de Danya do meu rosto e segurei com minhas mãos.- Quer me contar alguma coisa?
- Não,nada!- levantou rapidamente e começou a andar pelo quarto, Danya tinha a mania de olhar as imagens e gravuras darks que ele tinha por todo lado no quarto quando estava confuso.- Vou tocar guitarra, se for lhe atrapalhar com a redação me peça para parar.
Soltei um sorriso e neguei com a cabeça como uma resposta lhe dizendo que não me atrapalhará.
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[...]
Horas se passaram e tudo que eu tinha escrito estava sem nenhum sentido, eu precisava voltar a concentrar-me nas aulas de redação formal ou me daria muito mal.
- Não quer descansar um pouco?- Danya que já estava impaciente me perguntou novamente.- Vem, deixa eu te fazer uma massagem.